PAULISTÃO

Ponte Preta vai pro campo com a estratégia pronta

Atuando no esquema 4-3-2-1, o técnico Gilson Kleina espera suprir a ausência de Renato Cajá e Nino Paraíba, que não conseguiram se recuperar de contusões

Paulo Santana
15/04/2017 às 17:52.
Atualizado em 22/04/2022 às 19:42
Última atividade antes do jogo de ida pela semifinal do Campeonato Paulista foi aberta aos torcedores no Moisés Lucarelli, ontem de manhã (Carlos Sousa Ramos/AAN)

Última atividade antes do jogo de ida pela semifinal do Campeonato Paulista foi aberta aos torcedores no Moisés Lucarelli, ontem de manhã (Carlos Sousa Ramos/AAN)

Com o sonho de superar o poderoso e favorito Palmeiras para poder jogar mais uma decisão do Campeonato Paulista, a Ponte Preta promete repetir a estratégia que deu certo contra o Santos, neste domingo, às 16h, no Estádio Moisés Lucarelli. Atuando no esquema 4-3-2-1, o técnico Gilson Kleina espera suprir a ausência de Renato Cajá e Nino Paraíba, que não conseguiram se recuperar de contusões, para conseguir alguma vantagem no jogo da volta. A defesa terá dois laterais defensivos — Jeferson e Reynaldo —, além dos zagueiros Marllon e Yago e o goleiro Aranha. O meio-campo, que poderá contar com a volta de Fernando Bob, liberado depois da suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo, terá ainda Elton e fica a dúvida entre Jádson e Wendel. Ambos, têm características parecidas, o que diferencia um do outro é a experiência. “Nós treinamos como vínhamos jogando. Usamos o Wendel, que é um jogador experiente, mas o Jádson vem fazendo até duas funções, posicionando e fazendo a cobertura com retomada intensa. Trabalhamos com outras maneiras”, esquiva-se Kleina. O treinador disse depois do treino aberto para a torcida, que ainda não desistiu de Cajá e Nino. “Vamos aguardar. Eles estão em tratamento e vão para a relação (dos convocados), mas sabemos que, se não tiverem condições, outros dois terão de entrar. É inegável que são jogadores fundamentais”, comentou. Apesar da aparente confiança, o comandante ressalta a força do elenco como ponto positivo da Macaca. “O importante é que a equipe seja forte coletivamente e esteja com a cabeça focada para atingir o objetivo no mata-mata”, afirmou, ressaltando que o ataque segue com os rápidos Clayson, pela direita, Lucca, atuando pelo lado esquerdo, e o artilheiro Pottker como atacante de referência. Para o treinador da Ponte, a primeira partida pode ampliar o sentimento de confiança para o jogo da volta, sábado, no Allianz Parque, em São Paulo. “Nós temos que vencer este jogo para termos alguma vantagem no segundo. Temos que buscar fazer exatamente como fizemos contra o Santos”, ressalta Kleina. Na primeira partida das quartas de final, a Ponte venceu em casa por 1 a 0. Como visitante, perdeu pelo mesmo placar, mas acabou ficando com a vaga depois de cinco cobranças perfeitas nos pênaltis: 5 a 4. “O primeiro jogo é muito importante. Classificamos contra o Santos porque fomos competentes aqui. Agora, mais uma vez passei para eles que precisamos ter muita concentração e ser novamente competentes”, finaliza Kleina.

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