DESGASTE

Ponte Preta terá que encarar maratona pela frente

Macaca fará seis jogos em quinze dias e a série já começa sábado, diante do Grêmio, em Porto Alegre

Paulo Santana
santana@rac.com.br
29/08/2013 às 22:35.
Atualizado em 25/04/2022 às 03:48

A Ponte Preta se prepara para encarar uma verdadeira maratona de jogos nas duas próximas semanas. Além do confronto com o Atlético-MG, válido pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro, que foi remarcado pela CBF para o dia 10, a Macaca terá outras cinco partidas até o final da primeira quinzena de setembro. A série, que promete ser bastante desgastante, começa com o desafio diante do Grêmio, sábado (31), em Porto Alegre, às 18h30. E segue com a Portuguesa (quarta-feira, dia 4), Internacional (sábado, dia 7), São Paulo (quinta-feira, dia 12) e Flamengo (domingo, dia 15).Neste período, os atletas da Macaca farão um jogo a cada 64 horas, em média. Algo que o próprio Regulamento Geral das Competições (RGC) da CBF proíbe. De acordo com o texto que está no site da entidade, "nenhum clube e nenhum atleta profissional poderão disputar partidas sem o intervalo mínimo de 66 horas".Mas, logo em seguida, o mesmo documento abre a possibilidade, ressaltando no parágrafo 3º do artigo 25 que, "em casos excepcionais, a Diretoria de Competições (DCO), de forma justificada, poderá autorizar a participação de jogadores sem a observância dos intervalos mínimos fixados no presente artigo".Medida semelhante foi tomada justamente na semana do jogo com o Atlético-MG, que estava envolvido na decisão da Libertadores. Na ocasião, não foi respeitado o limite mínimo de dias para se alterar a data de uma partida, como previsto no Estatuto do Torcedor. A diretoria da Macaca já pediu para mudar pelo menos este confronto, mas, internamente, admite ser muito difícil.O zagueiro Betão criticou duramente os responsáveis pela tabela. "Dentro de campo, o Campeonato Brasileiro não perde em nada para nenhum campeonato do mundo pela qualidade dos times e jogadores. Fora, porém, esses problemas de estrutura atrapalham bastante. É desumano fazer um atleta jogar tantas partidas seguidas. O risco de lesão é muito grande porque não tem como se poupar em campo. É só jogar e torcer para não se machucar", lamenta.Os atacantes Rildo (entorse de tornozelo) e William (contratura na panturrilha) foram as primeiras vítimas por conta dos sucessivos jogos. A dupla não entrou em campo no jogo com o Criciúma pela Copa Sul-Americana e dificilmente poderá viajar para enfrentar o Grêmio. "O que fazem no Brasil é até falta de respeito com o ser humano. Parece que ninguém está preocupado com a integridade de quem está em campo. O intervalo de um jogo para outro é muito curto. E se alguém sofre uma contusão mais séria?", reclama o goleiro Roberto.

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