Ponte Preta sofre para voltar pra Campinas

Nem o maior dos pessimistas poderia prever que o desgaste do elenco da Ponte Preta na estreia da Copa do Brasil seria tão grande. Foram mais de 14 horas para conseguir retornar para casa.   A equipe fez seu primeiro jogo na competição na noite de terça-feira (3) em Vilhena, em Rondônia, cidade a 2.189km de Campinas, no qual conquistou um placar de 1 a 1 contra o Vilhena, garantindo assim a vantagem de um empate sem gols no duelo de volta, dia 2 de abril, para ficar com a vaga.   Além de encarar um gramado péssimo e perder dois atletas na partida por conta de lesão, a Macaca enfrentou uma verdadeira maratona para retornar a Campinas.De acordo com o planejamento, o grupo embarcaria nesta quarta-feira (4) no voo das 7h25 em Vilhena com uma escala e previsão de chegada no Aeroporto Internacional de Viracopos por volta das 13h.   Contudo, o voo não saiu. A aeronave, que traria o time da Ponte, não pousou em Vilhena na noite anterior por questões meteorológicas. Por conta do problema, a delegação foi de ônibus até Cacoal, a 228km de Vilhena, em uma viagem que durou quatro horas, para pegar um voo que sairia às 14h.   Contudo, novos imprevistos. A aeronave teve problemas nas duas mangueiras de combustível e só decolou uma hora e meia depois. No final da tarde, o grupo finalmente chegou a Cuiabá (MS).   Como não havia disponibilidade de assentos para toda a delegação, sete atletas, entre eles o atacante Fábio Santos e o lateral João Paulo, lesionados, vieram para Campinas primeiro, enquanto os demais pegaram outro avião duas horas depois. A primeira turma chegou no Majestoso por volta das 20h e a outra somente após às 22h. A estreia na Copa do Brasil virou uma verdadeira odisseia para a Ponte Preta, que foi para Vilhena com os reservas para poupar os titulares.   CONVOCAÇÃO   O auxiliar técnico da Ponte, André Luis Ferreira, foi convocado para integrar a comissão técnica da Seleção Sub-20. Esta é a sua quarta convocação, incluindo as duas que teve como atleta da base, sendo medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles, em 1984.   RELACIONAMENTO   André Luis, que continuará seu trabalho na Ponte Preta se ausentando apenas nas convocações da CBF, teve um primeiro encontro com o técnico Alexandre Gallo esta semana. Os dois se enfrentaram como atletas, mas nunca trabalharam juntos.