A dupla não atuou e a defesa da Macaca deixou a desejar na partida diante do Luverdense, no sábado
Um ditato popular antigo diz "ruim com ele, pior sem ele". No jogo contra o Luverdense, sábado (3), pela terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, a torcida da Ponte Preta sentiu bem o que é isso. O zagueiro Diego Sacoman e o lateral-esquerdo Magal não entraram em campo por motivo de contusões e o time se desestruturou completamente. Foi um amontoado de jogadores correndo sem direção e, quando a bola caía em seu campo defensivo, era um "Deus nos acuda".Os dois jogadores são sempre alvo de reclamações dos torcedores, que cobram uma maior eficiência de ambos no gramado.O Luverdense tomou conta dos espaços e passeou pelo lado esquerdo da zaga, que normalmente é formado por Magal e Sacoman. Inicialmente, o técnico Dado Cavalcanti colocou Cesar para dar suporte ao limitado Neílson, que entrou improvisado na lateral. Logo percebeu que a estratégia não havia dado certo porque o baixinho Misael fez o que quis em campo.O time campineiro só se encontrou depois que Luan, que assumiu o lugar de Leonardo Moura, outro que saiu por contusão, entrou para jogar pela esquerda. O volante Juninho, que vinha bem na partida, foi improvisado na lateral e a Macaca foi penalizada outra vez. Sem a mesma mobilidade de um ala, o estreante, que marcou um belo gol, ficou rebatendo bola e deixou uma lacuna no meio.Ao final, o próprio Dado reconheceu a enxurrada de besteiras e admitiu que foi a pior partida da Ponte sob seu comando. Na entrevista coletiva, depois da partida, tentou se explicar. "Fizemos dois treinos específicos com o Leonardo Moura e o Cesar na defesa. O Cesar, por iniciativa própria e também para dar confiança ao companheiro, disse que ficaria pelo lado esquerdo.Logo vi que não estava dando certo e troquei. O Neílson jogou improvisado e o Juninho também. Isso, talvez, tenha trazido mais desequilíbrio e menos confiança ao nosso time. Acabou refletindo na má atuação", adimitiu.Para o jogo de terça-feira (6), pela Copa do Brasil, diante do Paraná, o treinador pensa em mudanças. E não esquece dos momentos ruins vividos contra o atual campeão matogrossense. "Não fomos bem individualmente e nem coletivamente. As mudanças vão acontecer internamente, no dia a dia.”