TROFÉU DO INTERIOR

Ponte Preta segura o 0 a 0 diante do Penapolense

Para faturar o título do torneio, a Macaca precisa de uma vitória simples no jogo de volta, que será em Campinas

Paulo Santana
12/05/2013 às 21:27.
Atualizado em 25/04/2022 às 16:24

O primeiro jogo da decisão do Troféu do Interior, na noite deste domingo (12/05), no Estádio Tenente Carriço, em Penápolis, colocou frente a frente dois times com intenções distintas. Mesmo desfalcado de cinco titulares, o Penapolense foi vibrante e queria jogo. Sem demonstrar nenhuma emoção, a Ponte Preta era lenta e estava pouco interessada na partida. Ao final, o empate por 0 a 0 acabou sendo injusto para o time de Penápolis, que teve bola no travessão e um incrível gol perdido pelo atacante Geuvânio, debaixo da trave no início do segundo tempo. A Macaca teve apenas uma oportunidade em 90 minutos de bola rolando.

O jogo da volta está marcado para sábado (18/05), às 18h30, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Em caso de novo empate, a decisão vai para pênaltis. Quem vencer, leva o prêmio de R$ 250 mil. No primeiro tempo, em vez de atacar, a Macaca ficou mais preocupada com a defesa. Os laterais Cicinho e Uendel não abandonaram suas posições de origem em nenhum momento. O time abusava das tentativas de bola em profundidade, tentando tirar proveito da velocidade de Rildo, mas não dava certo.

A dupla Ramirez e Chiquinho não se encontrou e William passou o tempo todo isolado entre os zagueiros adversários. O Penapolense quase abriu o placar aos 9’, num erro de interpretação do juiz. Cicinho tentou jogar a bola para o lado, mas acabou recuando para Edson Bastos e Paulo César Oliveira entendeu que foi intencional. Apontou falta em dois toques. A Macaca posicionou todo o time na linha do gol e, na batida de Guaru, Uendel salvou com um chutão para frente.

A primeira e única boa jogada criada pela Ponte aconteceu aos 34’ da etapa inicial. Rildo recebeu e já tocou de calcanhar para Ramirez ficar de frente para o goleiro. Na tentativa com “cavadinha”, o peruano jogou a bola por cima da trave. Guaru levou perigo novamente aos 36’, numa batida de falta com precisão. Edson Bastos estava no lance e evitou o gol adversário.

O time da casa voltou melhor e só não marcou porque Geuvânio perdeu um gol incrível, aos 7’. Fio chegou ao fundo do campo pela esquerda, cruzou na medida e o atacante, livre a dois metros da linha do gol, conseguiu a proeza de jogar a bola por cima. Aos 25’, Guaru bateu mais uma falta para dentro da área e Gualberto cabeceou para fora.

Cinco minutos depois, Geuvânio cruzou da esquerda, Magrão cabeceou bem e Edson Bastos foi melhor ainda na defesa salvadora. Aos 40’, Luiz Felipe cruzou da direita, Val Baiano ganhou de Cleber pelo alto e mandou a bola no travessão.

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