MACACA GUERREIRA

Ponte Preta se dá bem com estilo copeiro

Na Copa Sul-Americana, a Macaca tem até o momento quatro vitórias, dois empates e apenas uma derrota

Paulo Santana
21/11/2013 às 21:12.
Atualizado em 24/04/2022 às 23:26

A Ponte Preta assumiu o estilo copeiro e vem fazendo bonito na Copa Sul-Americana. Até aqui, foram sete partidas com quatro vitórias — três como visitante — dois empates em casa e apenas uma derrota na Colômbia, quando jogou com o regulamento debaixo do braço. Campanha que deixa a estreante em torneios continentais com a excelente marca de 67% de aproveitamento dos pontos disputados.Pela segunda fase — quando os brasileiros ingressaram na disputa — a Ponte bateu o Criciúma (2 x 1) em Santa Catarina e empatou em Campinas (0 x 0). Pelas oitavas de final, derrotou o Deportivo Pasto em casa (2 x 0) e perdeu por 1 a 0 na Colômbia. Nas quartas de final, encarou o grande Vélez Sarsfield e não se intimidou. Depois de um empate sem gols no Majestoso, fez história ao bater o atual campeão argentino por 2 a 0, em Liniers, local em que fica o estádio do clube argentino.Quarta-feira (20), superou todas as adversidades e provocações para superar o "todo poderoso" São Paulo por 3 a 1, em pleno Morumbi. Agora, poderá perder até por 2 a 0, em Mogi Mirim, na próxima quarta-feira (27), que se classificará para a final e poderá encarar o ganhador do confronto entre Lanús, da Argentina, e Libertad, do Paraguai.Principal destaque na heroica vitória, Uendel diz que a Macaca está perfeitamente à vontade no estilo mata-mata. "Nossa equipe se encaixou bem neste estilo de competição. É um tipo de disputa em que você pode jogar fechadinho na defesa e sair no contra-ataque, colocando sempre o regulamento debaixo do braço. Bem diferente do Brasileiro, em que é obrigado a sair para jogo. Foi isso que aconteceu em jogos importantes que perdemos em casa. Tivemos que agredir quando nosso estilo é mais de esperar e responder", avalia.Apesar de boa vantagem diante do Tricolor, o lateral prega a humildade. "Não tem nada ganho porque o São Paulo é um time de muita qualidade. A gente tem conversado bastante sobre isso e o melhor é manter os pés bem fixos no chão. Esperar o momento da decisão e ir com tranquilidade", observa.Na opinião de Uendel, apesar do excesso de jogos, a Ponte está agonizando no Brasileirão por causa do início ruim. "Hoje, estamos pagando um preço alto devido ao péssimo primeiro turno. Fizemos só 15 pontos, o que é muito pouco para quem quer permanecer na Série A. Já no segundo, tivemos uma grande reação e poderíamos estar em posição bem melhor se a reação tivesse começado antes. Desde a chegada do Jorginho, a equipe encaixou muito bem", diz.JAPONESES PROCURAM JORGINHOOs telefones da assessoria de imprensa da Ponte Preta não pararam de tocar nesta quinta-feira (21). Jornalistas de todos os cantos queriam informações sobre a equipe que surpreendeu com a vitória sobre o São Paulo por 3 a 1, fora de casa, pela Copa Sul-Americana. O pedido mais interessante, no entanto, veio do Japão. Uma equipe agendou entrevista com Jorginho e estará nesta sexta-feira (22) em Campinas para conversar com o ex-jogador e treinador do Kashima Antlers.Auxiliar de Dunga na Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo de 2010, Jorginho retornou ao clube japonês em 2012 e conquistou os títulos da Copa Suruga ao bater a Universidad de Chile e da Copa da Liga Japonesa, também conhecida como Copa Nabisco. Como atleta, Jorginho atuou pelo Kashima entre 1995 e 1998, período em que se tornou ídolo do clube. "Tenho muito a agradecer ao Kashima pelo carinho com que fui tratado pelos torcedores e pelo respeito que a diretoria teve comigo", disse.

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