Ponte Preta 1
Fernando Martin
Produtor cultural, Campinas
(…) O sr. Israel (Israel Henrique de Paula, Correio do Leitor de 14/4), em total desatino, disse que a Macaca pertence ao sr. Sérgio Carnielli e que se os bugrinos morressem e renascessem não trocariam o valente Bugrão pela AAPP. Gostaria de esclarecer ao sr. Israel que nós, pontepretanos, nos orgulhamos de termos a maior torcida do Interior do Estado e que não precisamos de nenhum torcedor de seu time que por ventura queira “virar a casaca”. Vale lembrar que o rebaixado Guarani sim teve dono e por longo tempo. O proprietário ainda vivo pode contar essa história, ele é Beto Zini!
Ponte Preta 2
Raoni Avanze Benedeti
Inspetor de alunos, Valinhos
Eu não acho que a Ponte Preta perdeu por causa da substituição do técnico Guto Ferreira. Acredito que pecamos no coletivo, o Cicinho já não está jogando aquele futebol porque as equipes adversárias estão marcando em cima, não permitindo fazer a jogada individual (firula). Mas perdemos na hora que podia, agora é erguer a cabeça e voltar a ter o conjunto de zaga, meio e ataque. Devemos nos preparar também para os critérios do apito, pois será exatamente o que aconteceu em 2008, farão o possível para prejudicar qualquer equipe do Interior. No jogo contra o Palmeiras, ficou muito claro que é “permitido” dar entrada violenta típica de “MMA” para “bloquear” jogadores pontepretanos por mais de seis meses do gramado, mas não pode dividir bola em jogada limpa que é falta palmeirense e cartão amarelo pontepretano. (...)
Monumentos 1
Hélio Rosolen
Aposentado, Campinas
A degradação dos nossos monumentos históricos já deixou de ser um problema cultural e sim caso de polícia. Os nossos governantes anteriores não fizeram nada para impedir que isso virasse uma baderna. Onde está a nossa Guarda Municipal que foi criada exatamente para zelar pelo patrimônio público? Será que esses vândalos ou pichadores são invisíveis? Eu nunca ouvi dizer que alguém foi preso por isso. Onde está a nossa Polícia Militar, que nem por acaso prendeu alguém? Realmente, quando dizem que o Centro da cidade está completamente abandonado, têm razão. E nós, cidadãos que não moramos por lá, como ficamos? (…) Entendo que esses políticos que tomaram posse agora não devem se preocupar apenas com seus redutos eleitorais e sim com a cidade toda.
Monumentos 2
Marcela Ferri
Dona de casa, Campinas
Escrevo estas linhas para demonstrar minha tristeza perante a cidade de Campinas. O descaso pelos bens públicos e pela história da cidade é de pesar o coração ao ver o jornal de 15/4, na reportagem Memória exposta ao Vandalismo. Devo ressaltar que o descaso não é só com monumentos expostos ao tempo e ao público, pois o Poder Público acaba colocando a culpa no vandalismo e na falta de cultura e respeito da população, mas estive (...) no Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas para ver uma peça de teatro, e para minha surpresa, o lugar está totalmente abandonado. Sabem onde fica? No Centro, na Rua Bernardino de Campos, e abrange (ou deveria abranger) o Museu Carlos Gomes, o Museu Campos Sales e um teatro, só o que vi foi um lugar largado ao descaso, sem nenhum apoio da Prefeitura. (…) Se nem os órgão públicos demonstram respeito cuidando dos bens e história da cidade, calcule a população desinformada? (…)
100 dias
Valdemir Dutra Santana
Téc. de seg. do trabalho, Campinas
Cem dias do governo Jonas e os resultados já começam a aparecer: o bondinho da Lagoa foi saqueado, enquanto ele multa os terrenos particulares; o mato toma conta das praças e jardins; o CCC foi transformado em uma “cracolândia campineira”; um vereador do seu partido cobra pelo uso do solo público; 20% dos radares que nunca estiveram ligados foram eliminados; uma perua da Sanasa faz compra em um supermercado às 22h. Isso em apenas 100 dias, imaginem o que irá acontecer nos próximos 1.100 dias que faltam...
Culto à Ciência 1
José Carlos Rocha Vieira Júnior
Professor de história, Campinas
Formidáveis as reportagens 140 anos do Culto à Ciência e Tesouro de 1874 vem à tona no Centro, sobre a Loja Maçônica Independência, fundadora da escola em 13 de abril de 1873. Há anos a escola faz um estudo do meio, monitorado, com os alunos dos terceiros anos colegiais do Culto à Ciência, que consiste de visita, palestra e retirada de dúvidas à Loja Maçônica Independência, visando fortalecer nos educandos os laços da ética e do caráter, cultivados e desenvolvidos pelos maçons. Que sirva de incentivo para outras escolas. Parabéns à Loja Maçônica Independência por mais esse resgate histórico.
Culto à Ciência 2
Maria Amélia Carone Dias Arruda
Diretora de escola, Cosmópolis
Com muita emoção visitei a minha antiga escola. Percorri suas salas de aula, biblioteca, salão nobre, pátio... O coração acelerado me fez voltar aos anos de 1956, 57 e 58, tempo em que pude lá estudar! Seus excelentes professores ficaram marcados para sempre, com sua cátedra, firmeza, postura exemplar. Posso reconhecê-la imponente como sempre. Hoje, já diretora de escola estadual aposentada, e seguindo na mesma profissão, muito orgulhosa dos meus 72 anos, continuo diretora, agora da EMEB “Rodrigo O. L. Menezes”, em Cosmópolis. A semente plantada pela centenária “Culto à Ciência” deu frutos, muitos bons frutos. Parabéns a todos que continuam honrando o seu nome!
Caravela
Mônica Delfraro David
Psicóloga empresarial, Campinas
Que bom que a Prefeitura vai bancar a restauração da Caravela. O amigo já falecido, sr. Juarez Alves, teve muito trabalho para trazer essa Caravela para Campinas, juntamente com o museu da Marinha, que nela habitava. A Caravela é um marco da cidade. Para diminuir os gastos e futuros estragos, sugiro que após a reforma, ela fique na Lagoa do Taquaral, mas em terra. Que lá volte a habitar algo cultural. A cidade merece.
Zeza Amaral
Anesio Scandiuci
Aposentado, Campinas
Parabéns, Zeza Amaral, pelo seu artigo de14/4, que conseguiu expressar exatamente o que pensam os cidadãos decentes deste País. Precisamos de jornalistas do seu naipe, que venham a público contestar esse ‘lulopetismo’ enganador da maioria de semianalfabetos, que pelos índices de educação demonstrados, deve ser até mesmo proposital, para que eles se perpetuem no poder. Os que absurdamente são contra a redução da maioridade penal, para “não castigá-los”, como afirmou o coordenador da Infância e Juventude, que os levem para suas casas para socializá-los. O cidadão de bem, que paga regiamente seus impostos, não pode ficar à mercê dessa bandidagem organizada. O Estado tem que coibir, mesmo com penas até hoje impensáveis neste País. (…)