Macaca sentiu a falta de seus principais jogadores em Cuiabá e caiu para a 10ª colocação na tabela de classificação
Torcida da Macaca (Cedoc/RAC)
Irreconhecível no 1º tempo e sentindo demais o peso dos desfalques, a Ponte Preta conheceu, neste domingo (5), sua segunda derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro. Mandante na Arena Pantanal — mas com maioria da torcida adversária — a Macaca perdeu para o Palmeiras por 2 a 0, em partida da 11ª rodada e caiu para a 10ª posição, com 16 pontos. O jogo foi em Cuiabá porque a diretoria vendeu o mando de jogo por R$ 1 milhão para a empresa Roni7. Na quarta-feira (8), a Ponte tenta a reabilitação contra o Coritiba, fora de casa. Já o Verdão, mesmo sem fazer uma grande atuação, contou com atuações inspiradas de Rafael Marques, com duas assistências, e Dudu, autor dos dois gols, para alcançar a terceira vitória seguida e subir na tabela. O alviverde já é o 7º, com 18 pontos, e, também na quarta, recebe o Avaí, no Allianz Parque. Apesar de não contar com cinco titulares na equipe que iniciou a partida — Fernando Bob e Renato Cajá suspensos, Diego Oliveira e Biro Biro começaram no banco e Josimar foi vetado por conta de uma virose —, o começo de jogo da Ponte Preta foi promissor. Logo aos 2', Cesinha tabelou com Gilson, disparou pela esquerda e fez o cruzamento para Felipe Azevedo, que se antecipou à marcação e por pouco não marcou. Parecia um cartão de visitas interessante, mas foi o máximo que a equipe conseguiu na etapa inicial. Para piorar, o Palmeiras não demorou a abrir o marcador. Aos 8', em vacilo generalizado da defesa pontepretana, Gilson afastou mal e deixou de presente para Rafael Marques. Com muita consciência, ele achou Dudu, que cabeceou no canto de Lomba. Em desvantagem, a Ponte se mostrou perdida. Remendado, o meio-campo não funcionou, apesar da mudança de esquema que teoricamente traria mais consistência ao setor. A equipe abusou das bolas longas para Cesinha, que pouco surtiram efeito. Apagados, Paulinho e Roni não conseguiram dar a dinâmica e organização necessárias ao time e sobrecarregaram Juninho que, além de marcar, ainda tentava aparecer como elemento surpresa. O Palmeiras, pouco ameaçado, nem precisou de uma atuação de gala para ampliar vantagem ainda no 1º tempo. Sem impor tanta intensidade e em sua segunda finalização certa a gol, o Verdão marcou mais um, aos 40', com participação direta dos dois personagens principais do jogo. Em outro vacilo da defesa, Rafael Marques aproveitou a sobra e só rolou para Dudu, no meio da área, mandar para a rede. A Macaca voltou com outra postura no 2º tempo. Colocando mais a bola no chão e aproximando os setores, a equipe chegou com mais frequência à meta adversária. Paulinho, em chute de fora da área, aos 5', finalmente deu trabalho a Fernando Prass. A Ponte tinha posse de bola e era mais agressiva, mas ainda carecia de talento. Roni, em outra sintonia, não acertou nada que tentou, mas só foi substituído por Biro Biro perto dos 30’. E em seu primeiro lance, o atacante achou Felipe Azevedo, que levou ao fundo e tocou para trás, mas Leandrinho, com o gol aberto, errou de maneira incrível. Até o final, a Macaca empurrou o Verdão para seu campo de defesa em busca de um gol que colocasse fogo no jogo, mas o sufoco não surtiu efeito e o time ainda escapou de tomar o terceiro graças à ótima defesa de Marcelo Lomba em conclusão de Cristaldo.