RECUPERAÇÃO

Ponte Preta dá descanso ao time e ao gramado

Jogadores combatem o desgaste físico e funcionários da Macaca, o uso constante do Moisés Lucarelli

Paulo Santana
25/02/2014 às 22:17.
Atualizado em 24/04/2022 às 16:48

Atento ao desgaste físico dos jogadores, o técnico Vadão acatou indicação do departamento de fisiologia da Ponte Preta e cancelou o treino previsto para a tarde desta terça-feira (25). Se a pausa foi interessante para os jogadores, também serviu para quem cuida do gramado do Estádio Moisés Lucarelli. "Não é o 'descanso' ideal, mas ajudou para que a gente pudesse fazer uma pequena manutenção do campo, que tem sofrido por causa do calor e da falta de chuva", conta o adjudante geral, Sérgio Cândido de Souza, o Pelé, que trabalha no Majestoso há 12 anos. Desde a reforma do sistema de drenagem, há dois anos, o campo da Ponte melhorou bastante.Mas, com o início das obras para receber a Seleção de Portugal no CT do Jardim Eulina, há pouco mais de um mês, o time teve de concentrar todos os seus treinamentos no Majestoso. Assim, a rotina de jogos e treinos foi intensificada e não há mais tempo para a recuperação do gramado. Ainda mais porque o Red Bull tem mandado seus jogos pela Série A2 do Paulista no mesmo local.A situação só não é pior porque o estádio conta com três poços artesianos que fornecem toda água necessária para regar o gramado diariamente. O sistema, que é automático, funciona por um período de duas horas sempre começando por volta das 6h. Quando a área foi comprada, em 1944, o problema era conseguir transformar o lugar, pejorativamente chamado de pântano, em um local apropriado para se jogar futebol. Hoje, o Majestoso tem um poço artesiano que fica no setor reservado aos torcedores visitantes, outro ao lado das sociais e um terceiro posicionado atrás do gol da entrada principal.De acordo com funcionários da Macaca, a água utilizada para regar o campo não é apropriada para o consumo humano. E o excesso vai direto para o córrego, que desemboca na avenida Princesa d'Oeste, sem utilizar a rede de esgoto. Mesmo assim, a Ponte paga pelo uso da água para a empresa que cuida da distribuição na cidade.Pelé, que, nesta terça, tirava mato do campo junto com o colega Reginaldo Castro, só lamenta que ainda não teve tempo para fazer a adubação, já que o produto pode causar infecção nos atletas. Mas a situação deve voltar ao normal depois da Copa do Mundo, quando o CT será devolvido ao clube.

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