NO MARACANÃ

Ponte Preta arma a arapuca para o Fluminense

Estratégia é jogar "por uma bola", matar o adversário e depois torcer contra os concorrentes

Paulo Santana
18/10/2013 às 17:23.
Atualizado em 26/04/2022 às 05:43

Utilizando uma expressão de quem vive no mundo do futebol, a Ponte Preta vai jogar "por uma bola" para vencer o Fluminense, neste sábado (19), às 16h, no Maracanã, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ou seja, a Macaca vai se fechar, partir para o contra-ataque e buscar um gol para deixar o Rio de Janeiro com uma vitória na bagagem. Se conseguir êxito, a Macaca ficará a três pontos do adversário, 15º na tabela, e poderá ultrapassar o antepenúltimo Vasco, que fará o clássico com o Botafogo amanhã, e o 17º colocado Criciúma, que pega o Corinthians hoje à noite. A Macaca é a vice-lanterna, com 29 pontos.O técnico Jorginho afirma que a Ponte não jogará como time pequeno no Maracanã, mas também avisa que não irá se expor contra um adversário que joga sob pressão para não entrar na zona de rebaixamento. "Quando formos para o ataque, nossa defesa precisa estar bem posicionada para não correr risco de tomar gol no contragolpe. Se fizermos um, vamos poder recuar e só atacar na boa", explica Jorginho.Para esta partida, o treinador poderá contar com as voltas do zagueiro Ferron e do meia Elias, liberados após suspensão por cartões. Por outro lado, recebeu um alerta do departamento de fisiologia: Diego Sacoman e William estão sob risco de lesão. Assim, cogita poupar a dupla para o confronto com o Deportivo Pasto, terça-feira, em Pasto, na Colômbia, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. "Temos que avaliar o que é melhor para o time", comentou o técnico, não descartando poupá-los já hoje.Caso Diego Sacoman jogue, César será improvisado na lateral-direita e Régis deixará o time. Se William sair, Leonardo ganha uma nova oportunidade para atuar ao lado de Rildo no setor ofensivo. O meio-campo será mantido com os volantes Baraka, Alef e Fellipe Bastos. Já Elias volta no lugar de Adrianinho.O empate no Maracanã não é encarado como um mau resultado. "Temos de ir com calma, respeitando o time deles, mas acreditando no nosso trabalho. É achar um gol e, como falamos na gíria do futebol, "fechar a casinha" (se posicionar na defesa) para sair nos contra-ataques. É mais uma final", descreve o zagueiro César.O atacante William lembra que este é mais um jogo de seis pontos. "Nesta sequência, só temos confrontos diretos porque são equipes que também estão encostadas nessa zona", comenta o jogador, referindo-se ainda aos confrontos com o Vasco e Criciúma nas próximas rodadas.

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