Ponte é recebida com festa por torcedores

Quando o ônibus Gorilão despontou na Rua Proença, exatamente às 22h10, os cerca de 500 pontepretanos que aguardavam a chegada da equipe na frente do estádio Moisés Lucarelli foram à loucura. A vibração, tão grande quanto a que sucedeu os gols de Elias e Fernando Bob diante do Vélez um dia antes, foi a prova de que a Ponte Preta terá apoio incondicional na histórica semifinal diante do São Paulo pela Copa Sul-Americana. E ninguém melhor do que um torcedor fanático para definir o amor pela equipe que vive momentos distintos nas duas competições que disputa na temporada. "Não sei até onde a Macaca pode chegar, mas vou com ela até o fim", resumiu o músico Luiz Dias, de 28 anos, que carregava no peito e nos braços suas duas maiores paixões: a camisa do time do coração e a filha Ana Luiza, de apenas dois anos.A euforia era tamanha que até mesmo o técnico Jorginho, bastante criticado por parte da torcida pela campanha da equipe no Brasileiro, teve o nome ovacionado pelos pontepretanos. Depois, um a um, os jogadores que desciam do ônibus também ganharam de presente o apoio até de quem poderia estar em casa, de folga, em plena noite de sexta-feira. "Amo esse time. Não tinha como não vir até aqui receber os jogadores. Ainda não ganhamos nada, mas isso pouco importa. O que vale mesmo é que, aconteça o que acontecer, a gente vai tá sempre junto da Macaca", aclamou o vendedor Thomé Pereira, de 48 anos, que tentava (sem sucesso) faturar um grana extra com a venda de bandeiras e faixas da Ponte Preta.A recepção foi intensa, mas bastante rápida. Depois que entraram no estádio, os jogadores começaram a voltar para casa carregando a expressão de cansaço nos rostos e a certeza de que não estarão sozinhos nas batalhas que terão pela frente.Leia mais nas edições do dia 09/11 dos jornais do Grupo RAC