Autor piracicabano discute a mídia e a política por meio do resgate de artigos
O jornalista Adolpho Queiroz lança o seu 22º livro (Christiano Diehl Neto/AAN)
O livro "Propaganda Política, Estratégias, Personagens e História das Mídias" é uma coletânea de artigos focados na área política. Organizado pelos autores Adolpho Queiroz e Mariana de Andrade Bedin, aluna do curso de jornalismo, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, nele, Queiroz faz uma recomposição do seu trabalho como pesquisador e descreve sua experiência acumulada em vários espaços institucionais (programas de pós-graduação, cursos de graduação em jornalismo e associações científicas) durante os anos de 2011 e 2012.
No total, são nove artigos, sendo quatro deles, escrito por Queiroz, dois por alunos; e três, por professores. Segundo o autor, o objetivo é divulgar os estudos sobre comunicação e política, principalmente o que é trabalhado e visto em universidades e outras instituições públicas. "Hoje, se o político não tiver uma boa assessoria de comunicação tudo fica muito mais difícil", disse.
Piracicabano, 56 anos, Queiroz está há três anos no Mackenzie, mas durante 22 anos foi professor da Unimep e um dos fundadores do Salão Internacional do Humor de Piracicaba. Esta é sua 22ª obra literária. "O livro é voltado não só para estudantes de comunicação, mas, sim, para todas as pessoas que se interessam pelo tema".
Ele está sendo vendido na Livraria Nobel do Shopping Piracicaba, mas também pode ser comprado pelo e-mail da editora: manhanelli@manhanelli.com.br. O valor é R$ 20.
No prefácio, escrito pelo presidente da Abcop (Associação Brasileira dos Consultores Políticos), o professor Carlos Manhanelli diz que "comunicação para os políticos é como o ar que ele respira. Se parar morre". Ele aponta que são poucos os livros que estudam tão profundamente a comunicação pública e política no Brasil. "Do capítulo dos cravos à rede passando pelo facebook, analisando seu uso em democracias consolidadas, o uso pelo governo Dilma e FHC, o texto dimensiona a quantidade certa da comunicação política e pública no contexto mundial e em nosso país", diz.
Sobre o autor, ele aponta que falar de Adolpho e do seu conhecimento da área seria redundante porque é notório o seu vasto conhecimento. "A comunicação política quanto mais trabalhada e honestamente implementada, só tem a ajudar na consolidação de qualquer democracia, que com transparência e dignidade, torna a matéria primordial nos regimes libertos de amarras, do obscurantismo e da subserviência".