A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PSB) fez um discurso convincente para uma plateia de psicólogos e outros profissionais liberais, na noite de sábado. Aparentemente a maioria de convenceu da força e da sinceridade das palavras proferidas em uma palestra na inauguração do Instituto de Psicologia Avançada de Ribeirão Preto (IPA-RP), que terá como função o atendimento a pessoas que não podem pagar pelo preço integral de uma consulta, com a oferta de descontos. Daí a oportunidade do discurso. Disse ter respondido o que era para ela o significado de política, disse que a oportunidade de prestar serviços. Lembrou, claro, que uma grande parte dos políticos usa a política para se servir, mas que o serviço para ela tem raízes fortes na família. Lembrou que a avó era uma exímia parteira, que caminhava quilômetros nas florestas do Acre para realizar partos e acompanhar a mãe na primeira semana com o filho, sem nada cobrar. A mãe era uma costureira de “fino corte”, que fazia “de vestido de casamento a mortalha”, também de forma gratuita. Falou de outros parentes também, de um tio que “tirava” o azar de quem cometia algum crime contra a natureza, sem cobrança. E foi assim nesse ambiente de prestação de serviços ao outro que viveu. Presenciando sempre a solidariedade humana. Daí acreditar na prestação de serviços atuando na política. A história, claro, foi contada com muitos detalhes que não cabem aqui mencionar. Mas o discurso, inserido dentro do tema da palestra, foi com o objetivo de mostrar que nem todos disputam cargos e mandatos por um pouco de dinheiro ou um pedaço de poder. Calejados, os eleitores vão, claro, questionar a veracidade. Independentemente de acreditar ou não nas palavras da política, é possível procurar saber mais. Até para exigir de outros que possam atuar de forma mais ética e mais digna quando estiverem em seus cargos.DE CARONAMorador de Bonfim Paulista, o vice-prefeito Marinho Sampaio (PMDB) espalhou faixas pelo trajeto e no próprio distrito saudando os romeiros de Nossa Senhora Aparecida, na romaria do último sábado (foto). Marinho também permaneceu na praça, conversando com pessoas. Boa jogada. Da caminhada entre Ribeirão Preto e Bonfim Paulista participaram cerca de 20 mil pessoas. O estranho é amarrar faixas em árvores, quando há proibição para o ato. O (mau) exemplo não deveria vir do segundo homem da administração.SUPRAPARTIDÁRIONão foi um evento político nem de decisões, mas a palestra de Marina Silva (PSB), em Ribeirão Preto, teve a presença de três vereadores, um de cada partido. Marcos Papa (PV), articulador da Rede Sustentabilidade na região estava por lá. Mas também compareceram Capela Novas (PPS) e Gláucia Berenice (PSDB). Na plateia estava ainda o ex-candidato a prefeito de Ribeirão, à época pelo PT, João Gandini (PSB). Todos, claro, tiraram fotos com a ex-ministra do Meio Ambiente.PELA VISÃOO vereador Adenir José Soldera (PTB), de Sertãozinho, quer instituir na cidade um banco de óculos, para assistir a pessoas carentes. O projeto está na pauta da sessão desta segunda-feira (14) da Câmara Municipal. Também na lista de projetos está o que dispõe sobre a implantação da Casa de Recuperação para Mulheres Dependentes Químicas de Álcool e Drogas, de autoria do vereador Sandro Aparecido da Silva (PSB). Entre as propostas há também concessão de título de cidadão sertanezino do deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP, requerido por Antonio César Peghini (PPS), o Cesinha.PROPAGANDA QUESTIONADAUm contrato firmado em 2009 pela prefeitura de Sertãozinho para a divulgação de atos da Administração Municipal tem novo alerta do Tribunal de Contas de São Paulo (TCE). A contratação foi R$ 700 mil anuais. O ex-prefeito Nério Costa (PPS) já foi condenado e pagou multa de aproximadamente R$ 8,5 mil. Agora o Tribunal “cobra” medidas implementadas visando à apuração de responsabilidades. A atual gestão tem prazo de 15 dias para explicar. Sem fazer marketing.
