JAGUARIÚNA

Policiais que ajudavam quadrilha são presos

Imagens de câmeras de monitoramento revelaram envolvimento em assalto a banco em 2012

Alenita Ramirez
06/04/2013 às 05:10.
Atualizado em 25/04/2022 às 21:37

Cinco policiais militares de Jaguariúna foram presos na tarde desta sexta-feira (5), acusados de participação na quadrilha especialista em explosões de caixas eletrônicos na região de Campinas e liderada pelo motorista Sidnei de Lima Souza, o "Véio Chocolate" , de 43 anos, preso no mês passado em Campinas, junto com seu braço direito, o vendedor William Júnior Ribeiro, o Bruxo, de 23 anos, no centro de Campinas. As prisões foram feitas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) com mandado judicial.

Segundo o Deic, a investigação envolveu a Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar e os policiais estariam envolvidos em uma tentativa de furto a banco, em Jaguariúna, ocorrida em outubro de 2012. Ainda segundo o Deic, durante o crime, as imagens do monitoramento revelaram que os ocupantes de duas viaturas encontraram os integrantes do bando nas proximidades da agência, e, após uma breve conversa entre eles, a quadrilha resolveu abandonar o local.

As investigações constataram ainda que um policial militar do serviço 190 de Jaguariúna, apesar de ter sido alertado pelo serviço de monitoramento sobre a invasão em andamento, apenas orientou o funcionário do monitoramento de que o gerente da agência é quem deveria fazer o contato.

Instantes depois da ligação, uma câmera de segurança teria flagrado integrantes das duas viaturas da PM conversando com parte do bando, que aguardava o desenrolar do arrombamento em outro quarteirão, momento em que houve a dispersão do grupo.

Os policiais foram presos em Amparo e Jaguariúna e foram encaminhados para o Presídio Militar Romão Gomes, onde aguardariam os resultados dos processos judicial e administrativo — este último pode levá-los à expulsão da PM —, mas após prestarem depoimentos a juíza Viviane Berton, da 1ª Vara de Jaguariúna, revogou as prisões para que os policiais respondam pelo crime em liberdade.

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