INVESTIGAÇÃO

Polícia vai reabrir caso da morte da mãe de Bernardo

Odilaine morreu com um tiro na cabeça em 10 de fevereiro de 2010 no consultório de Boldrini, na cidade gaúcha de Três Passos, quatro anos antes de o filho ser assassinado

Agência Estado
20/05/2015 às 20:54.
Atualizado em 23/04/2022 às 13:00
O menino Bernardo Boldrini, com sua mãe (Álbum de Família )

O menino Bernardo Boldrini, com sua mãe (Álbum de Família )

A Justiça acatou pedido do Ministério Público e determinou nesta quarta-feira, 20, a reabertura da investigação que apurou as circunstâncias da morte de Odilaine Uglione, mãe de Bernardo Boldrini, de 11 anos, assassinado em 2014 no Rio Grande do Sul. Na época, a polícia apontou que Odilaine havia se suicidado, versão que sempre foi contestada por sua família. Ela era casada com Leandro Boldrini, acusado de envolvimento na morte de Bernardo.A decisão de reabertura do caso é do juiz Marcos Luís Agostini, da 1ª Vara Judicial da Comarca de Três Passos. "Verifica-se que merece deferimento o pedido de desarquivamento do inquérito policial apresentado pelo Ministério Público. Os elementos e fundamentos apresentados são suficientes para reabertura das investigações acerca da morte", destacou o magistradoOdilaine morreu com um tiro na cabeça em 10 de fevereiro de 2010 no consultório de Boldrini, na cidade gaúcha de Três Passos, quatro anos antes de o filho ser assassinado. A Polícia Civil encerrou o caso como sendo suicídio. Entretanto, a família de Odilaine, através de sua mãe, Jussara Uglione, e do advogado Marlon Taborda, iniciaram uma série de levantamentos desde a morte do menino,cujo um dos réus é o próprio pai, Leandro Boldrini. Odilaine morreu no consultório de Leandro, depois de uma discussão. Perícias contratadas pela mãe de Odilaine, Jussara Uglione, levantam uma série de dúvidas sobre o trabalho policial: da ausência de resíduos de pólvora em sua mão até a possibilidade de sua carta de despedida ter sido escrita por outra pessoa. O último laudo obtido pelo advogado de Jussara, Marlon Taborda, indica que uma ex-secretária de Boldrini teria escrito a carta.

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