BAURU

Polícia prende quadrilha que dava golpe no INSS

Bando, que atuava na região de Bauru, usava documentos falsos para sacar o benefício

Carolina Bataier
19/03/2013 às 20:41.
Atualizado em 25/04/2022 às 23:57
Na casa de um dos presos havia documentos, fotos e mais dinheiro (Divulgação/Polícia Civil)

Na casa de um dos presos havia documentos, fotos e mais dinheiro (Divulgação/Polícia Civil)

Após seis meses de investigação, a equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Bauru  desbancou uma quadrilha acusada de aplicar golpes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O grupo, que atuava nas cidades da região de Bauru, usava documentos falsos para sacar o benefício.

Adivaldo Messias da Silva, 41 anos, que seria o articulador do grupo; Cleudinei José Castilho, 46, e Neiva Aparecida Sant’anna da Silva, 45 — os “laranjas” —, foram surpreendidos na tarde de ontem após aplicarem dois golpes em agências bancárias de Botucatu (a 93 km de Bauru).

Eles foram abordados pelos policiais ainda na rodovia, quando voltavam a Bauru. No carro, foram encontrados R$ 6,1 mil, seis aparelhos celulares e um tablet. Havia também uma ordem de pagamento no valor de R$ 6,1 mil em nome de terceiro. Na bolsa de Neiva, além de mais R$ 6,1 mil, foram encontrados um RG e um CPF com nome de Elza Maria Luiz Rodrigues. No entanto, a foto no RG era de Neiva.

Na casa de Ailson, em Bauru, os policiais encontraram mais dinheiro, dezenas de documentos em nomes de beneficiários do INSS — muitos deles com fotos de Cleudinei — e extratos de pesquisas do INSS.

Todos os acusados foram encaminhados à DIG, onde acabaram assumindo o crime. Eles contaram que, usando documentos falsos, foram até agências bancárias e sacaram o dinheiro que foi encontrado pelos policiais.

Adivaldo, que intermediava os golpes coordenando as ações de Neiva e Cleudinei, disse ainda que os documentos falsos eram fornecidos por outro membro da quadrilha, cujo nome não foi revelado.

Para o delegado Kléber Granja, da DIG, esse tipo de crime expõe a fragilidade do sistema bancário. "Foi simples: eles chegaram na boca do caixa e sacaram o dinheiro", explica.

O caso segue sob investigação pela Polícia Federal. Adivaldo e Cleudinei foram encaminhados à cadeia de Avaí. Neiva foi levada para a cadeia de Pirajuí.

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