Polícia prende 142 em Piracicaba e região

Oito horas. Este foi o tempo que 433 policiais civis do Deinter-9 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) levaram nesta quinta-feira (7) para colocar 142 pessoas atrás das grades de cadeias dos 52 municípios subordinados ao setor, entre eles seis Delegacias Seccionais, incluindo a de Piracicaba.

Foi mais uma operação mensal realizada pelo Departamento, que em Piracicaba é chefiado pelo delegado Ely Vieira de Camargo, e que abrangeu o Estado de São Paulo inteiro. Tudo para tirar de circulação, segundo a polícia, marginais que poderiam agir durante o Carnaval, principalmente os que são envolvidos com o tráfico de drogas.

A operação teve início às 6h da manhã, sendo que os policiais só souberam os endereços para cumprimento de mandados na hora de sair para cumprir a missão. O procedimento é feito desta forma, segundo a polícia, para que não vaze informação e os procurados da Justiça acabem fugindo.

De acordo com o delegado Demetrios Gondim Coelho, coordenador do setor de Inteligência do Deinter-9, e responsável pela estatística no dia de ontem, durante a operação foram lavrados 29 flagrantes (os policiais vão para cumprir os mandados e acabam pegando pessoas cometendo crime na hora em que chegam).

Também foram confeccionados 15 TCOs (Termos Circunstanciados de Ocorrência) para crimes de menor potencial ofensivo. Os policiais cumpriram 151 mandados de busca e apreensão, sendo 52 administrativos (por não pagamento de pensão alimentícia) e 60 mandados criminais (tráfico de drogas, homicídio, receptação de produtos furtados ou roubados, furtos, roubos, estupros, tentativas de homicídios, entre outros crimes do Código Penal Brasileiro).

Também foram apreendidas cinco armas de fogo, cinco máquinas caça-níqueis e 17 veículos.

Lotação

Por volta das 11h30, no plantão policial da Rua do Vergueiro, policiais civis faziam fila para poder entregar os presos. É que a unidade não comporta muita gente, já que as celas são provisórias. Nesta sexta-feira (8), alguns deles poderão ir para cadeias públicas, principalmente os que estão condenados.