Medida pode ter gerado acidente que tirou a vida de eletricista em rodovia de Restinga
A polêmica envolvendo a morte de um eletricista na última sexta-feira (1) em Restinga aumentou. Ele morreu pouco após ser parado numa blitz da Lei Seca e sua caminhonete ser liberada a uma jovem que o acompanhava. O problema é que ela diz que também estava alcoolizada e que ninguém pediu que soprasse o bafômetro, como manda a lei.
Um inquérito já foi aberto pela Polícia Civil de Restinga, que está cobrando da Polícia Militar cópia do registro comprovando que o exame foi feito. Se comprovado que o teste não foi feito o desdobramento pode ser maior e, segundo o delegado Eduardo Lopes Bonfim, até mesmo a jovem pode responder criminalmente.
O eletricista Lucas Apolinário Faria, de 31 anos, morreu após capotar sua caminhonete pouco depois de ser parado na blitz da PM. Levado à delegacia local, ele pagou R$ 800 de fiança e foi embora. A caminhonete foi entregue à técnica em agropecuária Aline Moura Sanches, amiga do rapaz, que conta ter tomado três latas de cerveja.
Ela alega que parou em sua casa para pegar uma bolsa para levar o amigo até sua casa em Franca, ocasião em que ele pulou para o banco do motorista e saiu acelerado, vindo a capotar e morrer instantes depois. O inquérito que apura o caso deve ser concluído até o início do próximo mês.