Polícia fecha três casas de prostituição

Uma operação das polícias Militar e Civil, Ministério Público, Procuradoria Federal, Delegacia do Trabalho, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Fiscalização Geral lacrou três casas de prostituição em Ribeirão Preto, nesta quinta-feira (21). Mais três locais ainda devem ser visitados.

Nenhuma garota de programa menor de idade foi encontrada — era esse um dos objetivos da operação. A primeira casa visitada foi a New Fantasy, no Recreio Anhanguera, que foi lacrada. A imprensa entrou no local acompanhada dos agentes, mas acabou expulsa pelos proprietários sob ameaças. 

“A boate não possuía os alvarás necessários para o funcionamento”, explicou o promotor Naul Felca. O comissário de menores da Vara da Infância e Juventude, Marcos Gomes, explicou que quatro mulheres foram encontradas no local, mas que todas eram maiores de idade. “Se houvesse alguma adolescente, o proprietário responderia criminalmente, inclusive poderia ser preso. Os alvarás estavam vencidos e havia problemas com o armazenamento de alimentos e bebidas. A Vigilância Sanitária também autuou o local.”

A segunda casa visitada foi Baton Rouge Club, conhecido como Albertina, na Ribeirânia. Segundo Gomes, o clube foi lacrado por também não apresentar a documentação exigida pelo Corpo de Bombeiros.

O trabalho terminou em uma casa de massagem na Rua Olavo Bilac, no Centro. O estabelecimento foi fechado por não ter alvará de funcionamento da Prefeitura e não possuir o laudo técnico do Corpo de Bombeiros. “Os três locais foram esvaziados por entendermos que não são seguros. Os estabelecimentos só poderão ser reabertos depois que os proprietários colocarem em dia toda documentação necessária”, afirmou o comissário. “Não existe um prazo para as casas lacradas voltarem a funcionar, somente após regularizar todos os problemas.”

Os proprietários da New Fantasy não quiseram falar com a reportagem para explicar as irregularidades. Nenhum representante da Albertina foi localizado para comentar o assunto.