Polícia estoura fábrica de bebidas falsificadas

Policiais da Delegacia de Investigação Gerais (DIG), de Campinas, estouraram na manhã desta terça-feira (11), na Vila União, uma fábrica que falsificava bebidas.

O dono do local, o comerciante Eduardo Diniz, 36 anos, foi preso em flagrante. O laboratório funcionava no porão da casa de Diniz e foram apreendidas diversas caixas com garrafas de rum, uísque, vodca e tequila, que eram vendidas para bares e festas de Campinas e região.

Esta é a segunda vez em 30 dias que a polícia baixa no mesmo local e acha bebidas falsas. Além das bebidas, a polícia achou uma listagem com os preços praticados pelo comerciante.

"A lista revela que os compradores já sabiam que a bebida era falsa, apesar de estar em embalagem original", disse o investigador Marcelo Hayashi.

A polícia chegou ao comerciante após denúncias anônimas que davam conta de que a fábrica continuava funcionando. No início do mês passado, policiais do 6º Distrito Policial (DP) prenderam um homem e detiveram um pedreiro que trabalhavam no imóvel.

Também na ocasião, foram apreendidas várias garrafas de bebidas falsificadas. Na época, Diniz não foi localizado. "Hoje (11), montamos campana e conseguimos encontrá-lo em casa", disse Hayashi.

As bebidas falsas, que custam entre R$ 40 e R$ 650, eram armazenadas no subsolo, cujo acesso era feito por meio de uma porta eletrônica. As garrafas vazias ficavam na garagem. Para a fabricação, segundo a polícia, o suspeito usava álcool, aromas e corantes. A polícia agora investiga quem são os compradores dos produtos. Diniz foi indiciado por crime contra a relação de consumo.

Também no início de maio, a Polícia Civil prendeu um casal, após fechar uma fábrica clandestina de bebidas no Jardim São Vicente. Foram encontrados rótulos de marcas de produtos, garrafas vazias, além de tonéis com líquido e corante no local.