Polícia encontra cocaína, vodca e faca suja de sangue

A polícia encontrou pinos vazios de cocaína, uma garrafa de vodca e uma faca suja de sangue na casa em que a aeromoça Michelli Nogueira, encontrado morta em uma mala,, morava com o marido Júlio César Arrabal.   Segundo vizinhos, ele era usuário de drogas e a mulher lutava para que ele largasse o vício.   No ano passado Arrabal ficou três meses internado em uma clínica para recuperação de viciados e saiu no final do ano.   Michelli teria dito ao marido que não queria mais que ele usasse drogas e que se o visse usando, se separaria dele. A tese é que a aeromoça chegou de viagem e encontrou Arrabal se drogando, pois a polícia achou alguns pinos de cocaína vazios no quarto e uma nota de R$ 2,00 enrolada no formato para aspirar a cocaína. Também havia uma garrafa de vodca no aposento.   A polícia também encontrou na casa uma faca suja de sangue. Pelos vestígios, acredita-se que a agressão contra a aeromoça começou no quarto, pois o lençol estava com muito sangue.    Arrabal foi encontrado pela polícia enforcado com um cinto na escada da casa onde morava com Michelli.   O casal vivia junto há dez anos. Eles moravam no bairro Guaraci, na região do Jardim Picerno, em Sumaré. Segundo familiares, eles eram felizes e não tinha histórico de brigas do casal. Michelli sempre trabalhou muito e não havia ciúmes entre o casal.    Sempre que ela esta em casa, ficava com a família. Na semana passada avisou a mãe que voltaria de uma viagem no sábado e no domingo faria um churrasco. Como ela não apareceu, os parentes ficaram preocupados, porém pensaram que Michelli tinha ido visitar a família do marido.   Os familiares da aeromoça ligaram várias vezes para o casal, mas não tiveram retorno.   O corpo de Arrabal foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Americana e será sepultado em Espírito Santo do Pinhal.   O corpo da aeromoça deve ser liberado pelo IML de Bragança Paulista.   Com informações de Alenita Ramirez/AAN       Veja também Aeromoça é encontrada morta dentro de mala Michelli Martins Nogueira, de 31 anos, tinha marcas de agressões pelo corpo; o principal suspeito é o marido, que foi achado enforcado na cama do casal em Sumaré