SOROCABA

Polícia Civil vai investigar queda de hidroavião

Prazo de conclusão das apurações é de 30 dias, com possibilidade de prorrogação

Eloy de Oliveira
igpaulista@rac.com.br
31/05/2013 às 21:18.
Atualizado em 25/04/2022 às 16:26

O delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, disse em entrevista, nesta sexta-feira (31), que vai abrir inquérito para apurar a queda de um hidroavião próximo ao aeroporto na última quarta-feira (29), que matou duas pessoas.

O inquérito será aberto na segunda-feira (3), mas ele disse que as investigações já começaram no dia do acidente. O prazo de conclusão das apurações é de 30 dias, com possibilidade de prorrogação.

Normalmente, a investigação de acidentes como esse fica por conta da apenas da Aeronáutica. A diferença neste caso é que se trata de um avião experimental, que significa feito sob medida, ou seja, não há outro igual.

Para o delegado, quanto mais investigação houver melhor será apuração das causas reais. Ainda que não sirva como modelo para outras aeronaves por esta ser única, ele acredita que será útil como experiência para os pilotos.

O primeiro passo do inquérito será ouvir depoimentos de testemunhas ligadas ao caso. O delegado pretende ouvir bombeiros, policiais que atuaram na ocorrência e moradores que acompanharam a queda do avião.

Outros que serão ouvidos são os funcionários do aeroporto e da oficina por onde o avião passou e o responsável ou os responsáveis pelo controle de aterrissagem e decolagem que atuam no Aeroporto de Sorocaba.

Pelo lado da Aeronáutica, o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) determinou ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) que faça a apuração das causas do acidente.

A Defesa Civil manteve interditada a casa atingida pelo avião. Os donos estão preocupados porque não tiveram nenhum contato até agora. Os prejuízos não foram avaliados ainda. Eles pensam em pedir indenização.

O casal Miguel Aparecido Galdino, de 37 anos, e Deise Alves de Oliveira, de 38, dono do sobrado mais danificado pelo acidente e que está interditado, foi para a casa de parentes, porque não tem outro local.

O corpo do co-piloto Fernando Moreira, de 34 anos, uma das duas vítimas, foi enterrado no cemitério do Horto Florestal, e o do piloto Cauan Michelino, de 30, foi enterrado no cemitério Parque dos Girassóis, ambos em São Paulo.

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