Polícia apreende 60 galos usados em rinhas

A Polícia Civil de São José dos Campos apreendeu na segunda-feira (10), nos fundos de uma marmoraria, em Santana, na zona Norte, uma criação com pelo menos 60 galos que seriam utilizados em rinhas, prática proibida no País. Ninguém foi preso e o proprietário dos animais pode responder por crime ambiental.Segundo os investigadores do 4º Distrito Policial, eles foram até o local após receberem uma denúncia anônima. Na marmoraria, eles encontraram arenas usadas em rinhas, esporas de metal e material usado para fazer intervenções nos animais, como o corte das esporas - característica apresentada pela maioria dos galos criados no local e que é comum em aves usadas em rinhas.Segundo o delegado Reinaldo Checa, o proprietário dos animais disse que cria os galos de combate para vender para outros países. O delegado acredita que as rinhas eram marcadas em outras localidades e que os galos chegariam a valer até R$ 5 mil.A Polícia Ambiental deve fazer um laudo para constatar se houve maus tratos aos animais. O crime de maus tratos a animais é considerado crime ambiental de menor potencial ofensivo. Como não houve flagrante, foi feito um termo circunstanciado que será enviado ao judiciário e pode ser alvo de ação do Ministério Público (MP). Veja também Charles e William em defesa de espécies ameaçadas Número de elefantes africanos abatidos por caçadores, 22 mil em 2012, duplicou em dez anos Pinguins em cativeiro recebem antidepressivos Animais apresentaram sinais de estresse tão severos que os veterinários dão medicamentos Estiagem põe em risco a vida dos peixes Queda drástica no nível dos rios da região reduz nível de oxigênio e eleva temperatura da água Homem recebe multa por alimentar cão de rua Ao perceber o erro, os fiscais anularam a multa e informaram que houve um engano; assunto repercutiu em rede social Animais precisam de cuidados especiais no verão Cães e gatos não possuem glândulas sudoríparas, respiração é única forma de controlar a temperatura Cães terão carteira de identidade em Votuporanga Esse projeto visa combater o mosquito transmissor da leishmaniose na cidade