DAE fará avaliação de água em lençóis freáticos na cidade. A cidade tem poços de 96m até 330m.
Além dos poços mais rasos, a seca está também atingindo os profundos. Em Americana, o poço do Jardim Colina, que tem 120 metros de profundidade, secou e disparou o alerta na cidade para as drásticas consequências que virão com o rebaixamento do lençol freático profundo, uma vez que a cidade utiliza 30 desses poços no abastecimento público.O Departamento de Água e Esgoto (Dae) informou que vai realizar uma avaliação técnica mais aprofundada para estudar as reais condições do poço e as medidas que devem ser tomadas para que volte (se possível) a produzir água. Seguindo a empresa, Americana utiliza água de dois lençóis freáticos, o Itararé e o Tubarão, sendo que 30 poços do DAE estão no sistema Itararé. A cidade tem poços de 96m até 330m.A diretora-geral do DAE, Claudete Alves Pereira, disse que o poço da Colina fica a 120m de profundidade e está sofrendo as consequências da falta de chuva. “Esse está entre os poços mais rasos. Minha preocupação é que, se continuar esse clima de estiagem, outros poços possam secar”, afirmou. A cidade tem mais poços na mesma profundidade ou mais rasos que o da Colina. O poço da Colina passou por manutenção ano passado, inclusive com troca de bomba.Em Campinas, poços de sete, oito metros de profundidade estão secando e deixando a população que utiliza água subterrânea desabastecida. O Correio mostrou ontem que sítios e condomínios em Barão Geraldo já vivem o drama de ter que contratar caminhão-pipa para ter água ou então pedir socorro a vizinhos que possuem poços mais profundos.