MANIFESTAÇÃO NA CAPITAL

PM estima em 275 mil o número de pessoas na Paulista

O número é inferior ao informado no protesto do dia 15 de março, quando, segundo a corporação, 1 milhão de pessoas estiveram no local

Agência Estado
12/04/2015 às 18:19.
Atualizado em 23/04/2022 às 16:42
Os manifestantes foram de verde e amarelo para a Avenida Paulista (AFP/ Nelson Almeida)

Os manifestantes foram de verde e amarelo para a Avenida Paulista (AFP/ Nelson Almeida)

A Polícia Militar divulgou, há pouco, estimativa de público de 275 mil manifestantes na Avenida Paulista, hoje em ato contra o governo Dilma Rousseff, às 16 horas. O número é inferior ao informado sobre o protesto do dia 15 de março, quando, segundo a PM, 1 milhão de pessoas estiveram no local.Apesar de a Av. Paulista ter registrado um grande número de pessoas no ato de hoje, os manifestantes circularam com mais facilidade. Os grupos protestaram contra a corrupção na Petrobras e contra o governo. Alguns pediram, ainda, o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Dentre os presentes no ato de hoje na Av. Paulista, estiveram o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o suplente do senador José Serra, José Aníbal (PSDB).No ato de 15 de março, houve divergências entre os números divulgados. Enquanto a PM estimou 1 milhão de pessoas, o DataFolha contabilizou 210 mil participantes no local. Bolsonaro Tratado como celebridade, o deputado Jair Bolsonaro circulou com dificuldade pela Avenida Paulista, entre os carros dos grupos de ideologia de extrema direita, como o Revoltados Online e SOS Forcas Armadas, tamanho era o assédio por fotos com os manifestantes. O deputado do Rio de Janeiro chegou a ser chamado de "presidente" por manifestantes que protestam em São Paulo neste domingo, 12.  Convocado do alto do carro de som do Revoltados pelo líder do movimento, Marcello Reis, o parlamentar discursou, precedido pela execução do Hino Nacional. "Mais do que lutar pelo 'Fora, Dilma', temos que lutar pela nossa liberdade. Não podemos deixar que ideologia de países que suprimem a liberdade individual se alastre pelo nosso País." No discurso em que criticou o PT e defendeu o porte de armas, Bolsonaro, empolgado com a euforia do público, insinuou uma tentativa de se capitalizar para uma candidatura à Presidência. "Quero participar da política nacional em 2018. Não estou dizendo que sou candidato, mas quero participar do debate." Tamanho do texto? A A A A  

Tratado como celebridade, o deputado Jair Bolsonaro circulou com dificuldade pela Avenida Paulista, entre os carros dos grupos de ideologia de extrema direita, como o Revoltados Online e SOS Forcas Armadas, tamanho era o assédio por fotos com os manifestantes. O deputado do Rio de Janeiro chegou a ser chamado de "presidente" por manifestantes que protestam em São Paulo neste domingo, 12. 

Convocado do alto do carro de som do Revoltados pelo líder do movimento, Marcello Reis, o parlamentar discursou, precedido pela execução do Hino Nacional. "Mais do que lutar pelo 'Fora, Dilma', temos que lutar pela nossa liberdade. Não podemos deixar que ideologia de países que suprimem a liberdade individual se alastre pelo nosso País." 

No discurso em que criticou o PT e defendeu o porte de armas, Bolsonaro, empolgado com a euforia do público, insinuou uma tentativa de se capitalizar para uma candidatura à Presidência. "Quero participar da política nacional em 2018. Não estou dizendo que sou candidato, mas quero participar do debate."

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