SÃO PAULO

PM e ex-PM são presos por suspeita de matar 8 corintianos

Investigações apontam o ex-policial Rodney Dias dos Santos, de 42 anos, que atuaria no tráfico de drogas na região da Ceagesp, como orquestrador do crime

Agência Estado
correiopontocom@rac.com.br
07/05/2015 às 09:18.
Atualizado em 23/04/2022 às 14:26

Policial militar e ex-PM são presos por suspeita de matar 8 corintianos ( Reprodução/ Wikicommons)

Um policial militar e um ex-PM foram presos nesta quinta-feira, 7, suspeitos de terem participado da chacina que matou oito pessoas na sede da Pavilhão 9, torcida organizada do Corinthians. A Justiça havia decretado a prisão dos dois a pedido do setor de investigações de chacinas do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). De acordo com investigações, o ex-policial Rodney Dias dos Santos, de 42 anos, que atuaria no tráfico de drogas na região da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), é apontado como orquestrador do crime. Ele teria mandado executar Fábio Neves Domingos, de 34 anos, ex-presidente da Pavilhão 9, após um desentendimento. A Polícia Civil ainda investiga se o motivo está relacionado a uma possível dívida ou disputa por pontos de venda.Com passagem pela polícia, Santos também teria participado diretamente da chacina, junto com comparsas. Segundo investigações, ele foi até a unidade da torcida organizada e atirado contra as vítimas. O ex-PM foi preso em casa, na Grande São Paulo. O outro suspeito é o soldado da Polícia Militar Walter Pereira da Silva Junior, que atua em Carapicuíba, preso no batalhão enquanto trabalhava.O crime aconteceu na noite de um sábado, dia 18 de abril, véspera de um clássico entre Corinthians e Palmeiras, na zona oeste da capital paulista. Apesar de ter sido um dia de festa na unidade da torcida, apenas 12 pessoas estavam no local no momento da chacina - quatro conseguiram fugir, entre eles um faxineiro poupado pelos assassinos.As vítimas eram homens entre 19 e 38 anos, dos quais quatro já haviam sido acusados de tráfico de drogas. Para os policiais, no entanto, o alvo era um só: Domingos. Os demais morreram por estarem no lugar errado, na hora errada.Logo após a chacina, os policiais descartaram a hipótese de rixa entre torcidas organizadas e afirmaram o tráfico como a principal linha de investigação. Uma semana depois, a Folha de S. Paulo informou que a Polícia Civil passou a investigar a participação de PMs no caso. O DHPP e a Secretaria de Segurança Pública (SSP), no entanto, tentaram desmentir a informação. Veja também Polícia faz retrato falado de suspeito de chacina em SP Torcedor preso em Oruro é uma das vítimas da chacina Até o momento, não se sabe o que motivou o crime, mas a polícia não acredita que ele tenha sido motivado por briga entre torcidas

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