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Plantio ajuda a recompor áreas de Mata Atlântica e do Cerrado

Escola Viveiro já plantou 15 mil árvores nativas

E-Braille
17/10/2013 às 14:54.
Atualizado em 25/04/2022 às 00:06

Desde 2002, quando foi fundada, a Oscip Escola Viveiro já plantou cerca de 15 mil árvores nativas,em Campinas e região, dentro do perímetro do Consórcio PCJ - que envolve as áreas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Com isso, ajuda a recuperar espécies do Cerrado e da Mata Atlântica. As mudas são compradas pelas empresas, que pretendem compensar a eliminação de carbono com o plantio de árvores, o que pode, inclusive, gerar certificações concedidas por vários institutos. A quantidade de carbono que cada árvore consegue capturar depende da espécie plantada e do porte em que a planta se encontra.  Além do plantio, a Escola Viveiro atua também como formadora, oferecendo cursos na área ambiental e prestando serviços em escolas. A oscip também presta assessoria a grupos de moradores que queiram montar áreas verdes ou recuperar trechos. Um desses trabalhos está sendo desenvolvido em parceira com a Associação de Moradores do Parque Novo Mundo e do Jardim Maracanã, que pretende implantar uma área de preservação de 25 hectares.  Como a temática ambiental também tem sido uma preocupação das empresas e instituições de todas as áreas, a Escola Viveiro oferece os seus serviços para todos os setores, fornecendo mudas e fazendo o plantio das áreas ou desenvolvendo parcerias para projetos de voluntariado na área ambiental, como já ocorreu várias vezes com o Centro de Desenvolvimento e Pesquisa em Telecomunicação (CPqD).  Parte dos funcionários do CPqD participaram, em conjunto com a Escola Viveiro, da revitalização de uma área pública, localizada na Vila União, onde foram plantadas cerca de 6 mil mudas numa área que abriga, inclusive, seis nascentes que constituem a cabeceira de um dos afluentes do Rio Capivari. O projeto acabou se tornando também social: os funcionários do CPqD, adquiriram as mudas no espaço de trabalho depois da divulgação do projeto. O preparo da terra e o plantio foram realizados por presidiários. “Nossa perspectiva, e isso está expresso no próprio nome da instituição, é também ajudar na educação ambiental”, explica o idealizador e presidente da Escola Viveiro, Tarcísio Penteado Vecchini.

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