Convênio para construção dos apartamentos deverá ser assinado nesta terça-feira
Famílias com renda de até R$ 1.600 poderão ter o sonho da casa própria (Divulgação)
A Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional de Piracicaba (Emdhap), a Caixa Econômica Federal e a empresa TechCasa assinam, nesta terça-feira (27), um convênio que garantirá a construção de 1.200 apartamentos para famílias com renda de zero a R$ 1.600,00 mensais. A assinatura será realizada no gabinete do prefeito Gabriel Ferrato, e a medida deve beneficiar cinco mil pessoas.O empreendimento será construído no bairro Itaperu, próximo à Ártemis, a cerca de 17 quilômetros do Centro de Piracicaba.Denominados Vida Nova I, II, III e IV os apartamentos de 45 metros quadrados, darão oportunidade para famílias de baixa renda adquirirem seus imóveis.Pelo convênio, as famílias sem renda pagarão uma prestação mensal de R$ 20,00 e as que têm recurso de até R$ 1.600,00, o valor da prestação será de R$ 80,00. O prazo para quitação dos imóveis é de dez anos.O presidente da Emdhap, Walter Godoy, afirmou em entrevista anterior à Gazeta que esse projeto faz parte do plano de desenvolvimento habitacional da cidade, que vai promover o crescimento do número de moradias na área Norte da cidade, aproximando a região do distrito de Ártemis.Essa proposta de desenvolvimento também prevê a criação de um parque Linear em toda a região.Godoy acredita que com a implantação dos novos empreendimentos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) do governo federal e Casa Paulista-Faixa 1 do governo do Estado, tais como Piracicaba I, II e III (1.136 apartamentos que começarão a ser entregues aos moradores), Vida Nova I, II, III e IV, Ipê Amarelo, Branco e Roxo, do Jardim Giusti e outros, que atualmente existem, "haverá uma integração muito grande entre a região Norte e o Distrito de Ártemis, havendo, portanto, a necessidade de planejar e fazer as adequações para que o desenvolvimento habitacional seja o indutor do progresso e qualidade de vida na região".Segundo ele, as áreas de Santa Teresinha e de outras regiões da cidade, como Morato, Nova Suiça, Portelinha e São Jorge também receberão habitações de interesse social-faixa 1. "Isso mostra a preocupação da administração municipal com a moradia destinada à população de baixa renda, com a ocupação dos espaços urbanos vazios e com o planejamento adequado para o futuro".Também serão construídos os empreendimentos Santa Teresinha I e II, no IAA, com 961 apartamentos. "O objetivo é que os empreendimentos de moradia popular comecem a ser entregues a partir de 2015", afirmou Godoy.