SUPERLIGA

Pinheiros acaba com série invicta do Vôlei Amil

Assim como no Paulista, equipe da Capital impõe a primeira derrota às campineiras no torneio nacional

Henrique Nunes
29/10/2013 às 09:21.
Atualizado em 26/04/2022 às 07:38

Tinha tudo para ser uma vitória relativamente tranquila, fato que consolidaria a invencibilidade e ainda devolveria ao Pinheiros a derrota sofrida na fase de classificação do Campeonato Paulista, única do Vôlei Amil na competição até agora. Mas a equipe paulistana, jogando em seu ginásio em São Paulo, segue como algoz das campineiras, que abriram 2 sets a 0 e deixaram a rival virar o jogo em 3 a 2 (parciais de 16/21, 12/21, 21/17, 24/22 15/11) e confirmar a primeira derrota da equipe de Zé Roberto também na Superliga feminina — agora, são cinco jogos, com quatro vitórias. O duelo também encerra a maratona do Vôlei Amil em outubro: foram 11 jogos em 28 dias. Agora, a equipe espera a definição das datas da segunda fase do Paulista e só tem uma partida agendada para o seguimento da competição nacional no dia 29 de novembro, diante do Praia Clube, em Campinas. A derrota mostrou que ainda falta corrigir alguns aspectos se quiser sonhar com o título da competição, que só acaba em abril do ano que vem. Com Walewska, Tandara, Natália e Kristin em quadra desde o primeiro minuto, parecia que tudo rolaria de maneira tranquila e segura para o Vôlei Amil. A equipe parecia segura em todas as bolas e a torcida adversária pouco ou quase nada interferia no desempenho das visitantes. Nos dois primeiros sets, a equipe campineira manteve o ritmo imposto diante do Minas Tênis na rodada anterior e fechou com certa facilidade em 21/16 e 21/12. Implacável O Pinheiros só entrou em quadra de fato a partir do terceiro set. A partir daí, não deixou mais o Vôlei Amil se impor e ainda escancarou vários pontos fracos da equipe de Campinas. Zé Roberto ainda tentou mexer no time para ver se corrigia as muitas falhas na recepção e também os buracos no bloqueio, justamente um dos pontos fortes da equipe.Mas, com as rivais da Capital inflamadas pela reação, cada bola parecia decisiva e o nervosismo só colaborou para que o Pinheiros fechasse o terceiro em 21/17, o quarto em 24/22 — com grande contribuição dos erros de Campinas — e o tie break em tranquilos 15/11.

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