Com 83% das respostas, os viajantes colocam a falta de conforto dos bancos e as taxas aéreas no topo das reclamações.
O desconforto dos assentos nas aeronaves e a proximidade das fileiras nos aviões são as maiores queixas dos passageiros brasileiros no transporte aéreo, segundo pesquisa anual do Trip Advisor sobre viagens aéreas, realizada pela primeira vez no País.
Com 83% das respostas, os viajantes colocam a falta de conforto dos bancos e as taxas aéreas no topo das reclamações. Outros motivos que deixam os viajantes descontentes são os altos preços no valor nas passagens (63%), atrasos (49%), refeições a bordo (40%) e longas filas (33%). “Quando convidados a compartilhar as suas reclamações sobre o transporte aéreo, os viajantes colocam a falta de conforto dos bancos e as taxas aéreas no topo das queixas”, explica o porta voz da Trip Advisor no Brasil, Blanca Zayas. A Tam foi a companhia aérea favorita dos brasileiros, com 33% da preferência dos entrevistados, seguida por Azul (7,5%), Air France (7%), Gol (5,5%) e Lufthansa (5%).
Atitudes de outros passageiros que mais incomodam estão relacionadas a crianças chutando a parte de trás do seu assento (21%); conversa alta durante o voo (12%); pessoas bloqueando o corredor para guardar as malas (11%); e crianças barulhentas (7,5%). Ainda, 16,5% afirmam que pagariam um pouco mais pela passagem para viajar em um voo sem a presença dos pequenos.
A tecnologia mobile é outro fator decisivo na escolha da companhia aérea. Cerca de 53% das pessoas afirmaram que mudariam de empresa caso outra oferecesse acesso wireless. Segundo a pesquisa, os smartphones são mais utilizados em pesquisa de preços e passagens (49%), procura por voos disponíveis (39%), pesquisa status de voo (36%) e reserva de passagem (19%).
Realizado com 1,3 mil entrevistados no período de 8 a 18 de fevereiro de 2013, o levantamento apontou que os planos de viagens aéreas estão em ascensão, 30% dos respondentes afirmam que em 2013 irão viajar de avião mais do que em 2012. As viagens internacionais devem crescer 17% em comparação com o ano anterior.