O assessor do ex-jogador, José Fornos Rodrigues, conhecido como Pepito, disse que o rei do futebol sofre de dores no quadril que comprometem sua mobilidade
Com 75 anos e sucessivas cirurgias no quadril, Pelé anda com dificuldade e, atualmente, precisa da ajuda de uma bengala (André Luiz Mello/France Press)
O rei Pelé ainda não decidiu se acenderá, nesta sexta-feira (5), a pira olímpica dos Jogos do Rio devido a um problema no quadril, informou seu assessor à AFP nesta quinta-feira (4). Pelé conseguiu se liberar dos compromissos que tinha esta semana com seus patrocinadores, programados pelo grupo americano Legends 10 que o representa, mas sofre de dores no quadril que comprometem sua mobilidade, explicou seu assessor José Fornos Rodrigues, conhecido como Pepito. "A liberação (dos compromissos) já não é o problema, mas a dor está afetando sua mobilidade. Inclusive foi ao médico para ver como está. Ainda não sabemos se poderá participar da cerimônia para acender a pira (...) apesar de estar se esforçando". Com 75 anos e sucessivas cirurgias no quadril, Pelé anda com dificuldade, atualmente com a ajuda de uma bengala. Pelé disse esta semana que tanto o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, como o do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, o convidaram para ser o protagonista deste momento simbólico dos Jogos Olímpicos, mas que tinha assumido compromissos antes do convite. "Tenho contratos e deveria estar viajando. Se conseguir cancelar os compromissos, gostaria de ter a honra de participar disto. Se vou estar aqui para acender a pira, ainda não posso afirmar". Pelé jamais participou dos Jogos Olímpicos, mas, em meados de junho, o COI lhe entregou em seu próprio museu, na cidade de Santos, a Ordem Olímpica por sua dedicação ao esporte. Com 1.363 partidas e 1.281 gols marcados, Pelé é reconhecido como o melhor jogador de todos os tempos.