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Pauta aprovada

Servidores aprovaram a pauta econômica e social da campanha salarial deste ano. Eles querem 23% de reajuste

Milene Moreto
02/03/2016 às 22:08.
Atualizado em 23/04/2022 às 01:46

Os servidores de Campinas aprovaram a pauta econômica e social da campanha salarial deste ano. Eles querem 23% de reajuste e vale-alimentação no valor de R$ 1.017,00. Atualmente, eles ganham R$ 788,00 de vale mensalmente para compras em supermercados ou em restaurantes. O sindicato também inseriu na pauta econômica o seguro de vida e a construção de um hospital do servidor, que segundo a Administração não está nos planos — sequer existe projeto no Executivo sobre o assunto. Velocidade Um dos coordenadores do sindicato, Tadeu Cohen disse nesta quarta que vai protocolar a pauta ainda esta semana e tentar acelerar o processo de negociação. Eles querem evitar que o governo do prefeito Jonas Donizette (PSB) negue melhorias alegando cumprimento de regras do ano eleitoral, inclusive, o reajuste. Após o dia 5 de abril, é proibido pela Justiça Eleitoral reajustar o salário dos servidores acima da inflação. Se passar do prazo, o prefeito pode encaminhar o projeto para a Câmara e aprová-lo sem discutir com a categoria. Frase "Nós vamos protocolar a pauta nos próximos dias e deixar um bom tempo para o governo pensar. Sabemos da crise, mas é a nossa campanha salarial e queremos avanços." - Do coordenador do Sindicato dos Servidores de Campinas, Tadeu Cohen, sobre a negociação da pauta com o governo Jonas. Ajuda a gente! O governador Geraldo Alckmin (PSDB) esteve nesta quarta no reduto mais petista do Estado de São Paulo, a cidade de Hortolândia. E não é que ao chegar no evento encontrou um rapaz com um cartaz: “governador, nos ajude a tirar o PT do poder”. O tucano olhou, sorriu e mandou um “joinha”. Cadê? O prefeito de Hortolândia, Antonio Meira (PT), deixou a rivalidade política de lado e compareceu ao evento. Só que saiu rapidinho. Quando foram procurar o petista, cadê? Sumiu. Não é ostentação A Câmara de Campinas informou que não consta no projeto da reforma a construção de nenhum jardim. O que ocorreu, conforme informações da Presidência, é que as plantas morreram. A empresa que faz a jardinagem resolveu colocar flores no canteiro. Gastos Os vereadores acharam estranha a nova decoração e imaginaram que o plantio poderia ampliar gastos. A compra das flores, segundo o Legislativo, foi feita pela empresa contratada para cuidar das áreas verdes. Merenda De volta ao assunto da máfia da merenda no Estado de São Paulo, os deputados estaduais esperavam que o episódio fosse morrer logo, sem grandes desgastes, mas não é o que acontece. Vai sair Como a coisa não saiu conforme eles haviam planejado, o deputado Coronel Telhada (PSDB), ao enfrentar um protesto na Assembleia, resolveu agir à sua maneira. Mandou a polícia tirar os estudantes à força. Eles pediam a abertura de uma CPI. Telhada afirmou que foi ofendido e, por isso, tomou essa atitude. Investigações Desde que o procurador-geral do Estado, Marcio Elias Rosa, criou um grupo específico para investigar o caso da merenda, que envolve deputados, prefeituras e o presidente da Assembleia, Fernando Capez (PSDB), o assunto é tratado a sete chaves. COLABOROU SHANA PEREIRA/AAN Tchau O vereador de Campinas José Carlos Silva é o quarto a anunciar a desfiliação. Ele deixa o Solidariedade. Zé Carlos trocará de partido pela segunda vez neste mandato. Eleito pelo PMDB, deixou a legenda por discordar do projeto local. Agora, o parlamentar agradeceu os integrantes do Solidariedade pela acolhida, em especial o presidente Dario Saadi, e afirmou que resolveu abandonar a sigla por questões políticas e não partidárias. Ele também disse que não definiu para qual grupo ingressará e avalia propostas.

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