Parque paga indenização à família de garota

O parque Hopi Hari fechou um acordo de indenização com a família da menina Gabriella Nichimura, 14 anos, que morreu em 24 de fevereiro do ano passado após cair de um brinquedo do parque a uma altura de 25 metros.

O valor do acordo, porém, não foi divulgado porque há um termo de confidencialidade no documento, segundo o advogado da família, Ademar Gomes.

O acidente aconteceu no brinquedo La Tour Eiffel — um elevador que despenca em simulação de queda livre —, que permanece fechado desde então.

Gabriella estava com os pais e uma prima no brinquedo quando ocorreu o acidente. A menina sentou em uma cadeira que, segundo o Hopi Hari, havia sido preventivamente desabilitada havia 10 anos, mas, por uma falha, a jovem se acomodou nela. 

O caso

A adolescente morreu ao cair de um brinquedo no Parque Temático Hopi Hari, localizado em Vinhedo, na manhã de uma sexta-feira (24) de fevereiro de 2012. Gabriela Yokuri Michelare, de 14 anos, caiu do brinquedo La Tour Eiffel, que é uma espécie de elevador, com 69,5 m de altura, equivalente a um prédio de 23 andares.

A jovem foi socorrida pela equipe de atendimento médica do parque de diversões e foi encaminhada para o Hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, que mantém um convênio com o parque. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a garota morreu de traumatismo craniano, seguido de parada cardíaca. O brinquedo simula uma queda livre em três segundos de uma altura de 69,5 metros, chegando a uma velocidade aproximada de 94km/h. O parque foi fechado hoje e reabre amanhã, mas o brinquedo no qual ocorreu o acidente permanece interditado até liberação da polícia. 

A menina estava acompanhada de seus pais que viram a queda e acompanharam os primeiros socorros prestados pela equipe médica do parque de diversões.

Abaixo a nota divulgada pelo parque na ocasião do acidente.

'O Hopi Hari informa que por volta das 10h20 de hoje houve um acidente envolvendo uma visitante de 14 anos que estava no brinquedo La Tour Eiffel. A visitante foi socorrida e levada para o Hospital Paulo Sacramento, na cidade de Jundiaí, aonde chegou em óbito. O parque lamenta profundamente o ocorrido, está prestando toda a assistência à família da vítima e apoiando os órgãos responsáveis na investigação sobre as causas do acidente. '

Outro acidente no parque

No dia 28 de abril de 2007, Arthur Wolf, um garoto de 15 anos morreu após passar mal em uma das atrações do parque de diversões. O garoto foi vítima de edema pulmonar ao respirar a fumaça produzida no 'labirinto', uma sala escura, com corredores, na qual funcionários fantasiado de monstrosdão sustos nos visitantes.

O garoto participava de uma excursão com aproximadamente 200 alunos do Colégio Edip, de Santo André, no ABC paulista. De acordo com a assessoria de imprensa do parque, o “ambulatório possui todos os equipamentos necessários para que os profissionais possam atuar em situações extremas. Como o caso era grave, o adolescente foi levado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel para o hospital Paulo Sacramento, conveniado do parque, em Jundiaí