Para rir ou chorar

“Não tenho nada a ver com isso. Não sou eu. Não recebi dinheiro, nem receberia.” Marco Polo del Nero, presidente da CBF, negando ser o personagem (cujo nome ainda não foi revelado pelo FBI) que dividiu propina com José Maria Marin.“Agradeço por me aceitarem pelos próximos quatro anos. Eu assumo a responsabilidade por trazer a Fifa de volta. Estou convencido de que faremos isso. Sou um homem persistente.” Joseph Blatter, em seu discurso após a vitória na eleição da Fifa.“Se o senhor Blatter estivesse minimamente preocupado com o futebol, teria desistido desta reeleição. Se ele tiver um mínimo de decência, renunciará nos próximos dias." Luís Figo, ex-craque português, que desistiu de sua candidatura à presidência da Fifa dias antes da eleição. “A CBF é realmente a instituição, depois da Fifa, mais corrupta do futebol mundial. E lugar de corrupto definitivamente tem que ser na cadeia. E eu espero que todos eles sejam presos. Todos os envolvidos.” Romário, senador.“É um momento difícil para a CBF. Face a esse momento difícil, resolvi partir da Suíça para o Rio de Janeiro para poder de forma positiva, de forma correta, cumprir e dar as explicações necessárias não só às autoridades, mas à imprensa do Brasil". Marco Polo del Nero, negando que tenha saído da Suíça às pressas para não ser preso como José Maria Marin.“Renúncia não existe comigo, até porque não há razão alguma para eu renunciar". Marco Polo del Nero."Não acredito em propina no futebol. Vivi 11 anos na Federação Paulista trabalhando sem qualquer mácula. Minha gestão na CBF começou no dia 16 de abril também sem qualquer mácula. Não sei o que passa em outras administrações no mundo afora". Marco Polo del Nero“Doutor José Maria Marin, é imprescindível que uma sociedade que se pretenda avançada e respeitada, conheça e preserve sua história.” Trecho do discurso do procurador de Justiça, José de Arruda Silveira Filho, em cerimônia na qual Marin foi homenageado com o Colar do Mérito Institucional do Ministério Público de São Paulo, em 2008. "Esse é só o começo, não o final." Kelly Currie, promotor de Nova York.