CASO JOAQUIM

Para delegado, padrasto caiu em contradições

Guilherme Longo foi hostilizado durante a reconstituição do crime e quase foi agredido

Renê Moreira
22/11/2013 às 20:36.
Atualizado em 24/04/2022 às 22:16

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pela investigação da morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, disse que foram detectadas várias contradições por parte do padrasto durante a reconstituição do crime na tarde desta sexta-feira (22) em Ribeirão Preto (SP). Segundo ele, Guilherme Longo, principal suspeito do crime, se contradisse em vários pontos ao ser confrontado com as versões apresentadas até agora. Castro considerou bastante satisfatória a reconstituição para ajudar a elucidar o caso. "Foi melhor do que eu esperava", disse o delegado. Ele agora vai fazer novas diligências e juntar com os laudos que ainda serão expedidos sobre os exames feitos em tecidos retirados do corpo do menino. TumultoA reconstituição do caso, que durou duas horas, foi bastante tumultuada e marcada por protestos e tentativas de agressão a Guilherme Longo, principal suspeito pelo desaparecimento da criança. Houve tumulto em várias ocasiões. Com um colete preto à prova de balas, Guilherme foi recebido no Jardim Independência, onde residia, aos gritos de "assassino" e pedidos de justiça. Antes disso, já havia enfrentado protesto ao deixar a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) rumo à residência. SuspeitaO menino desapareceu de seu quarto na madrugada do dia 5 e cinco dias depois o corpo apareceu no Rio Pardo, em Barretos (SP). A polícia já sabe que ele foi jogado na água já sem vida e trabalha com a hipótese de que tenha morrido vítima de uma dose excessiva de insulina. Veja também Reconstituição de morte é marcada por tumulto Moradores tentaram se aproximar do padastro, o que provocou intervenção da PM e correria Polícia já tem dados de rastreamento telefônico de mãe e padrasto de Joaquim Segundo o delegado, novos elementos indicam a participação de um ou do casal no crime Padrasto de Joaquim já pode ser indiciado, diz polícia A Justiça negou ontem o pedido de revogação da prisão temporária de Guilherme Longo

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