Moradores de Ribeirão Preto que teriam convivido com Guilherme Longo no período escolar denunciam um perfil violento do colega. Vários relatos circulam pelas redes sociais envolvendo o suspeito de matar o menino Joaquim, de 3 anos. Eles retratam alguém revoltado e sempre envolto em encrenca. A RAC entrou em contato com algumas dessas pessoas que confirmaram as narrativas postadas na internet. "Vi o cara queimar o armário da igreja onde guardavam a imagem do menino Jesus. Vi agredindo muitos colegas de escola na infância e até tentar explodir outra escola", disse o publicitário Fabrício Moura Zaneti. Morador próximo à residência da família de Guilherme, ele afirma ter convivido com o homem que está preso sob a suspeita de ser o autor do crime que abalou a opinião pública. "Essa sua travessura você nunca mais vai esquecer Guilherme, hoje eu me sinto satisfeito de um dia ter socado a sua cara", postou Zaneti. Veja também Mãe de menino morto presta novo depoimento à polícia por mais de 2h Suspeita de envolvimento na morte do filho, reafirmou as ameças feitas por Guilherme Longo Mãe de Joaquim está em cela isolada em Franca A psicóloga está em uma cela isolada das outras detentas e até seu banho de sol é separado Padrasto presta depoimento e nega ter matado Joaquim Guilherme Longo falou pela primeira vez após ser preso acusado de matar enteado de 3 anos Outro morador próximo à casa de Guilherme, um empresário que pediu à reportagem para não ser identificado, também compartilhou mensagens contra o padrasto de Joaquim e afirmou conhecê-lo. "Fiz catequese com ele. Era tão doido que pegava cadeira para jogar dentro da sala", disse.Nos últimos dias, na frente da casa do menino, pichações e cartazes ofensivos a Guilherme também se multiplicaram. O padrasto segue preso em uma cadeia da região e jura inocência. Todas as vezes em que foi ouvido até agora, ele alegou que tratava o garoto como se fosse seu filho e que nunca lhe faria mal.