JOGO RÁPIDO

Os quatro favoritos do Brasileirão

Coluna publicada na edição de 27/4/19 do Correio Popular

Carlo Carcani Filho
27/04/2019 às 01:00.
Atualizado em 04/04/2022 às 08:38

Na abertura do início da edição do Brasileirão de 2018 fiz uma coluna como a de hoje, com minhas projeções para o favorito à conquista do título. Um ano depois, minha lista é muito parecida com a do ano passado. Em 2018, citei cinco candidatos. A lista de 2019 tem quatro e eles também apareceram na coluna da temporada anterior. “O maior favorito, na minha avaliação, é o Palmeiras”, escrevi em 13 de abril de 2018. Acertei na mosca, mas não teria chegado nem perto se no meio do caminho o clube não tivesse trocado Roger Machado por Felipão. O pentacampeão de 2002 assumiu o comando com o Palmeiras em 6º lugar. Não perdeu nenhum jogo e foi campeão. Apontei o Palmeiras como favorito por ter um elenco maior não apenas em qualidade, mas também em quantidade. Isso faz diferença em uma maratona de 38 rodadas, com jogos decisivos de outras competições entre elas. Por diversas vezes Felipão escalou um time reserva no Brasileirão de 2018. E não perdeu nenhum. “O Grêmio, depois de 15 anos de seca, desandou a ganhar títulos. Tem bons jogadores e conta com a confiança de Renato Gaúcho. Cruzeiro e Flamengo também investiram em seus elencos e podem surpreender, mas oscilam e demais e encontram dificuldade para manter um alto nível de atuações de abril a dezembro”, foi a minha avaliação do ano passado. Os três continuam na minha lista de favoritos para 2019, mas com algumas diferenças. Vejo Cruzeiro e Flamengo com mais chances do que no ano passado. O Grêmio caiu um pouco, mas ainda tem condições de brigar pela primeira posição, já que conseguiu manter o técnico Renato Gaúcho. Dos meus favoritos de 2018, três ficaram no G4: Palmeiras (1º), Flamengo (2º) e Grêmio (4º). O Cruzeiro ficou apenas em 8º e meu quinto favorito foi a grande decepção. “O Corinthians é um favorito ao bi, mais por sua disciplina tática do que pela qualidade individual de seus jogadores”, escrevi. Naquele momento, o Corinthians era o campeão brasileiro e havia acabado de conquistar o bicampeonato paulista. Agora, mesmo com o tri estadual, não vejo o Corinthians com condições de acompanhar os outros quatro. Pode até terminar na frente de um ou dois deles, mas acho muito difícil que termine o ano brigando pelo título. Se chegar entre os quatro já será uma surpresa. Isso vale para outros clubes grandes. Acho improvável que, daqui a 38 rodadas, a taça não fique com Palmeiras, Flamengo, Cruzeiro ou Grêmio. 

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