Os especialistas são unânimes: o Brasil tem sofrido um 'apagão' de mão de obra especializada nos últimos anos. O grande problema, no entanto, é que em algumas carreiras o descompasso entre oferta e procura por mão de obra altamente especializada atinge níveis ainda mais preocupantes.
Um levantamento mostrou quais são os profissionais mais raros, atualmente, do mercado brasileiro. A área de óleo e gás vive um momento delicado. Encontrar profissionais adequados, principalmente engenheiros e técnicos de petróleo e gás, requer muita paciência dos recrutadores.
Outra área que sofre é a do mercado imobiliário. Com cada vez mais demanda, as incorporadoras sofrem para encontrar áreas adequadas para construção. Esse é o trabalho dos gerentes e diretores de incorporação com foco na captação de terrenos, profissional em falta no mercado.
Para os projetos de geração de energia, o gargalo está no nível de especialização que esta missão requer. Dois tipos de profissionais são requeridos: o engenheiro civil com experiência em grandes obras e o engenheiro mecânico, que tem a missão de instalar turbinas e geradores.
Os gerentes agrícolas também têm emprego quase garantido. A chegada de empresas multinacionais ao mercado sucroalcooleiro no Brasil deu um chacoalhão nas usinas nacionais. Até então, as empresas do setor eram formatadas em modelos de gestão tipicamente familiares. Com o novo cenário, tiveram que se profissionalizar.
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