Tem sido longa a batalha e, devo dizer, sem prazer. Pois o inimigo a ser vencido é desprovido de lógica e, portanto, de argumentos. Mas, segundo o subjornalismo de aluguel, notadamente o incrustado na Internet, pagos com o capilé de estatais, política é feita desse jeito e cada um que se ajeite. Nada mais errado: pois um resposta simples para assunto tão complexo, como é a política, sempre resulta numa solução simples e errada. E a política que se pratica hoje no país não passaria de boletim de ocorrência em uma delegacia qualquer dos ditos países democráticos — e até mesmo de alguns países teocráticos do Oriente Médio. Sobraria cana para todo mundo. Ou melhor: faltaria corda e guindaste para pendurá-los, ferramentas fundamentais que eles bem gostam de usar por lá.A liberdade de imprensa está consolidada na nossa Constituição (uma das mais avançadas do mundo moderno, aliás) — embora o PT tenha lutado contra, a ponto de não assiná-la — e temos leis que definem como crime a apologia de ações que o Código Penal tipifica: promover o uso de drogas ilícitas e atentados contra a vida e o patrimônio público e privado. E temos aí a Marcha da Maconha e o vandalismo dos Black Blocs.Agora leia o que disse, tempos atrás, Rui Falcão, atual presidente nacional do PT: “Em vários países do mundo não existe liberdade de expressão como há hoje no Brasil, muitas vezes beirando a irresponsabilidade.” E prosseguiu no crime: “Até o Judiciário hoje tem controle externo. Por que o único poder sem controle, sem regulamentação, há de ser o dos meios de comunicação?”Rui Falcão deveria ser algemado politicamente pelo que disse. Afinal, trata-se, pelo que entendo por vigarice intelectual, de um político que jogou seu diploma de jornalista no lixão do petismo de umbigo. Parece pouco, mas não é: Rui Falcão foi quem comandou o núcleo de comunicação da campanha da presidente eleita Dilma Rousseff. E olhem o surrealismo do crime: falou isso durante uma democrática audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo — e saiu de lá sem as algemas críticas dos jornalistas que foram cobrir o assunto.O PT não irá descansar enquanto não conseguir acabar com a liberdade de imprensa no País. E não se trata de esquerdismo bocó, fora de moda, mas de um plano, de um método, para continuar no poder tanto quanto sonharam Mao, Stálin, Hitler, Pinochet, Mussolini, Franco, Salazar, Fidel e muitos outros que não me vêm à memória. É o poder pelo poder e não mais que isso: ganância e facilidades para curtir o bem-bom que o poder federal garante.Eu nem queria tratar disso, mas quando mexem no meu ofício sou capaz de qualquer coisa. Até mesmo entender e perdoar a covardia dessas pequenas almas.O fato é que o PT quer uma “regulação da mídia” (assim como algumas celebridades querem a censura de biografias não autorizadas) e, trocando em miúdos, quer mesmo é censurar a imprensa, chutar para o meio fio do autoritarismo o direito do cidadão receber informações a respeito das ações de agentes públicos dos Três Poderes sem o filtro político e calhorda desse ou de qualquer grupo que esteja no poder.Dessa gente sei muito bem o que pretendem: sugar até a última gota o leite da vaca republicana, pois bem eles sabem que o povo desconhece que é ele mesmo, sobretudo a banda miserável, que os alimenta com o sacrifício de seus impostos, com a sua ignorância política, dando o seu voto em troca de uma ilusão social, de uns trocados que tanto necessitam, é certo, mas que também não os ajuda a sair da miséria que os petistas tanto gostam de explorar e precisam eleitoralmente para se manter no poder. PT é isso: Parasita do Trabalhador.Bom dia.