Um empate com o Palmeiras não pode ser considerado um resultado ruim para o Guarani, mesmo no Brinco de Ouro. O técnico Vágner Mancini também pensa assim e, embora tenha lamentado o 0 a 0 de domingo, disse que um ponto contra um adversário como o Palmeiras não pode ser desprezado. Mancini tem razão. O Verdão teve a sua melhor semana desde a chegada de Felipão e veio ao Brinco bastante motivado. Jogo difícil, ainda mais com os desfalques de Douglas e Fabão e os “reforços” de Valdivia e Kléber do outro lado. Mas o Guarani teve uma atuação razoável. Depois de um início irregular, se posicionou melhor, equilibrou a partida e foi dominou as ações, embora não tivesse sufocado o adversário. Os dois pênaltis não marcados e a expulsão de Marcos Assunção no final aumentaram o sentimento de perda de dois pontos. Mais ou menos como aconteceu em outros empates em casa, contra Cruzeiro e São Paulo. Tantos empates em casa não são bons (o de domingo foi o quarto), mas por enquanto a campanha tem sido suficiente para manter o time na zona de classificação para a Sul-Americana. É um ritmo lento, porém suficiente para as pretensões do clube no campeonato. A análise positiva do empate é que mesmo desfalcado o Guarani foi um adversário bem chato para o Palmeiras, que também precisava vencer. Essa competitividade dá confiança e motivação ao elenco. O problema desse e dos outros empates é que o Guarani não acumula pontos para poder respirar caso surja um período de turbulência pela frente.