JOGO RÁPIDO

Os clássicos e os jogos comuns

Coluna publicada na edição de 13/5/18 do Correio Popular

Carlo Carcani Filho
carlo@rac.com.br
13/05/2018 às 08:00.
Atualizado em 28/04/2022 às 08:29

A Ponte Preta visita o Vila Nova hoje motivada por duas de suas melhores atuações na temporada. A vitória incontestável no Dérbi e a boa performance no empate sem gols diante do Flamengo dão ao torcedor a confiança na conquista de um bom resultado hoje, mesmo na casa do líder invicto da Série B. Evidentemente, a partida será das mais complicadas. O Vila Nova também está motivado por ter vencido o rival Goiás por 3 a 1 na rodada anterior. E tem uma campanha muito melhor do que a da Macaca. Ganhou seus quatro jogos, marcou oito gols e sofreu apenas dois. A Ponte, porém, viveu uma semana de amadurecimento. Foi para o Dérbi após uma sequência de resultados adversos e seu deu muito bem. Encarou o Flamengo no Maracanã e, embora tenha sido eliminada da Copa do Brasil, proporcionou uma partida muito diferente daquela imaginada pelos mais de 52 mil flamenguistas que compraram ingressos para o duelo. E é preciso destacar também que a Macaca conseguiu jogar bem no Rio apesar da ausência de várias peças que se destacaram no Brinco de Ouro. Uma semana de excelente trabalho de Doriva e seus comandados. O Vila Nova fez uma ótima largada na Série B, mas mesmo assim o jogo de hoje não terá o mesmo status dos anteriores. Disputar o primeiro Dérbi em cinco anos e visitar o Flamengo no Maracanã lotado são momentos que ficarão na memória do elenco até o fim da temporada. Em novembro, as duas partidas estarão, sem a menor dúvida, entre as mais importantes da equipe no ano. E esse é um aspecto que Doriva precisa trabalhar muito bem não apenas hoje, mas nas próximas semanas e meses também. Para brigar pelo acesso, a Ponte Preta precisa carregar esse espírito para o restante da temporada. Não é nada fácil manter o mesmo nível de motivação nos jogos comuns. Em clássicos, a ansiedade é maior, o envolvimento da torcida é intenso e o assunto no vestiário e nos bastidores do clube é um só. Isso para não falar em eventuais premiações extras. Tudo isso mexe demais com os atletas e depois de uma semana tão competitiva como a que passou pode ser que os jogadores da Ponte “baixem a guarda” em Goiânia. Não faz sentido exigir de Doriva que ele mantenha o time no mesmo pique. É impossível. Mas o elenco todo da Ponte deu uma mostra positiva de seu potencial nos jogos contra Guarani e Flamengo. Foi uma Ponte que deu à torcida a esperança de uma briga pelo acesso. Para brigar de verdade, ela terá que, mesmo nos jogos comuns, ser mais competitiva do que foi no início da temporada.

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