Com a pandemia, a telemedicina conquistou a confiança de médicos e pacientes (Divulgação)
Com a pandemia, a telemedicina conquistou a confiança de médicos e pacientes. Diante dessa perspectiva, o prefeito Dário Saadi anunciou que manterá contato com o renomado Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, visando a aplicar essa tecnologia na rede municipal. O Einstein tornou-se referência nacional na área ao desenvolver, em 2012, o primeiro projeto de atendimento médico à distância do país. Da mesma forma, Dário pretende implantar o sistema nos 67 centros de saúde, três policlínicas e hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, com capacidade para 70 mil atendimentos on-line por mês, o que representa 55% das 130 mil consultas presenciais realizadas na rede pública de atendimento básico e especializada da cidade.
Muito se fala em telemedicina e a compreensão dela parece óbvia à maioria das pessoas. Entretanto, vale aprofundar um pouco mais no assunto, pois o mesmo passará a ser uma realidade no cotidiano de médicos e pacientes. Em primeiro lugar, os especialistas reforçam que a telemedicina é constituída de recursos e ferramentas tecnológicas, que permitem a realização de atendimentos médicos de forma remota. Nesse contexto, ela se divide em quatro frentes. A primeira delas é a teleconsulta que, como o próprio nome diz, trata-se de uma consulta médica à distância, através de videochamadas. A segunda é a teleassistência, refere-se ao monitoramento do paciente com a finalidade de assegurar o seu bem-estar. A terceira frente é a teleeducação, que está associada ao treinamento à distância do profissional de saúde. Por sua vez, o telelaudo permite que especialistas emitam laudos remotamente, de qualquer lugar do mundo.
Como ocorre com toda novidade tecnológica, restrições de natureza técnica podem impactar a viabilidade de sua aplicação e, no caso da telemedicina, isso não é diferente. Porém, diante das vantagens que o sistema oferece, verifica-se que o seu custo-benefício é satisfatório. Entre os pontos positivos, destacam-se o atendimento a pacientes afastados de grandes centros urbanos, sem que precisem se deslocar por longas distâncias; promoção da saúde a um contigente populacional ampliado; descentralização da assistência médica, reduzindo a carga dos hospitais; e atendimento mais rápido e com menores custos. Para finalizar, a telemedicina é uma atividade regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina. Sendo assim, o prefeito Dário Saadi está no caminho certo ao investir tempo e recursos públicos nessa alternativa, que deverá promover uma grande inclusão social no campo da saúde pública.