Em menos de oito horas, o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), lançou duas importantes ações: uma social e outra econômica (Carlos Bassam/Divulgação)
Em menos de oito horas, o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), lançou nesta sexta-feira duas importantes ações: uma social e outra econômica. Pela manhã, o alcaide anunciou a publicação de um chamamento público para a criação de 70 vagas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). A depender do grau de interesse das organizações em participar da concorrência, a cidade poderá ampliar em até 54% as atuais 130 acomodações destinadas ao público com mais de 60 anos, que se enquadra no perfil socioeconômico do programa.
Dado o envelhecimento da população brasileira, devido ao aumento da expectativa de vida, a procura pelas casas de repouso cresce ano a ano. Diante dessa realidade, a Prefeitura empenhou R$ 4,3 milhões de dois fundos municipais para custear o serviço. Somente para se ter uma ideia da gravidade da situação, um estudo elaborado pelo Observatório PUC-Campinas mostrou que a população da Região Metropolitana de Campinas (RMC) está envelhecendo em ritmo acelerado, tanto que, em apenas duas décadas, o número de pessoas com mais de 60 anos dobrou nas 20 cidades que integram a RMC.
Na segunda live do dia, Dário Saadi voltou às redes sociais para apresentar os detalhes da aguardada regulamentação do Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal (SIM), uma versão local do popular SIF - o serviço de inspeção federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que verifica se a mercadoria atende aos requisitos mínimos de qualidade para consumo, tais como a acidez no leite e possibilidade de animais terem sido vendidos sem abate, ou seja, que já chegaram mortos ao abatedouro. Com o lançamento, o prefeito atende a uma antiga reivindicação dos produtores rurais, que há 30 anos sonham com um serviço local de inspeção de produtos alimentícios de origem animal.
O Serviço de Inspeção Municipal (SIM) certificará a qualidade de produtos - como ovos, leite, mel, peixes, carnes, queijos e embutidos - produzidos na zona rural de Campinas, beneficiando centenas de agricultores. Com isso, eles terão a oportunidade de vender legalmente nos supermercados e feiras livres. Os consumidores, por sua vez, poderão adquirir alimentos frescos e de qualidade comprovada por técnicos de saúde qualificados. Por serem produzidos no cinturão verde da cidade, esses artigos devem custar mais barato. Esta é uma boa notícia aos moradores de Campinas, principalmente da zona rural da cidade.
