XEQUE-MATE / POR LUIZ SAVIANI REY

Um novo Alckmin

Luiz Saviani Rey
02/08/2022 às 10:33.
Atualizado em 02/08/2022 às 10:33
Ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB) (Wilson Dias/ Agência Brasil)

Ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB) (Wilson Dias/ Agência Brasil)

O ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB) deixou de lado o discurso mais conservador e se despiu de vez de sua plumagem tucana desde o último sábado, quando teve seu nome homologado pelo partido de Márcio França como vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Empolgado como em raras oportunidades, Alckmin fez longo e inflamado discurso com críticas a Bolsonaro, não poupando elogios a Lula, a quem chamou de “alternativa mais viável para fazer um país melhor”.

SINUCA DE BICO

A situação mais incômoda e desengonçada em todo o atual processo eleitoral será a do ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro, posto em sinuca de bico depois de seu ingresso no União Brasil, de Luciano Bivar. O partido, considerado mais à direita, ainda pode dar apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que busca juntar partidos políticos em torno de si, com a finalidade de tentar vencer no primeiro turno. Se fechar apoio a Lula, resta saber se Moro subirá em palanque do PT.

FRASE

“Lula é a realidade que se aproxima de um futuro que está cansado de esperar”.

Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente de Lula

SINUCA DE BICO 2

Luciano Bivar retirou sua candidatura à Presidência da República pelo União Brasil, em atitude considerada de apoio à campanha de Lula. 

SINUCA DE BICO 3

Se não fechar com Lula, no plano nacional, é possível que Luciano Bivar leve o seu União Brasil ao apoio de Fernando Haddad (PT), no Estado de São Paulo. 

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Ainda que Bivar permaneça neutro na corrida presidencial, a situação de Moro continuará incômoda.

CHAPA FEMININA

A senadora Mara Gabrilli, do PSDB de São Paulo, preenche os sonhos da senadora Simone Tebet para ser sua vice na chapa do MDB à Presidência da República. Os acertos começaram na noite de ontem, na capital paulista.

NO LIMITE

A três dias do final do prazo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o término das convenções homologatórias dos partidos políticos, Fernando Haddad (PT) e Rodrigo Garcia (PSDB) não definiram os nomes de seus vices na corrida ao Palácio do Planalto.

À ESPERA DE MARINA

Por mais que os petistas insitam que o nome da médica Marianne Pinotti para a vice de Haddad já esteja selado, a verdade é que o PT ainda espera contar com a ex-ministra Marina Silva (Rede).

PSOL NA SUPLÊNCIA

PT, PSB e PSOL consertaram as dissidências e acomodaram as disputas. Um acerto definitivo é que o presidente do Diretório Nacional do PSOL, Juliano Medeiros, será candidato a 1<SC210,186> suplente de Márcio França (PSB), na corrida ao Senado.

CÂMARA E CAMPANHA

A Câmara Municipal de Campinas emitiu ato da Mesa Diretora, publicado no Diário Oficial do Município, estabelecendo normas para propaganda eleitoralnas em suas dependências.

CÂMARA E CAMPANHA 2

A medida tem como base o artigo 37 da lei federal 9.504/97 e o artigo 19 da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 23.610/2019, e proíbe a veiculação de propaganda eleitoral nas dependências da Casa, exceto no interior dos gabinetes dos vereadores. 

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Carros não oficiais adesivados poderão estacionar no pátio.

PTB NA DISPUTA

Mesmo em prisão domiciliar, Roberto Jefferson promete participar das eleições de outubro. Ele se lançou candidato à Presidência da República pelo PTB.

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Jefferson teve seu nome homologado em convenção ontem, e anunciou que não será opositor. “Vou falar aquilo que Bolsonaro não pode falar”.

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