EDITORIAL

Sinal positivo de retomada da economia

Do Correio Popular
12/08/2022 às 10:30.
Atualizado em 12/08/2022 às 10:30
Prédio em construção na região do Taquaral é exemplo do novo ciclo de verticalização urbana em curso em Campinas (Gustavo Tilio)

Prédio em construção na região do Taquaral é exemplo do novo ciclo de verticalização urbana em curso em Campinas (Gustavo Tilio)

A modernização das leis municipais que regram as edificações começa a dar os primeiros resultados. Proposta pela Administração do prefeito Dário Saadi, aprovada na Câmara e publicada no Diário Oficial do Município, em 30 de dezembro de 2021, a nova lei de uso e ocupação do solo começa a transformar o cenário urbano, com o surgimento de arranha-céus de médio e alto padrão em áreas nobres, como nos bairros Nova Campinas, Taquaral e Cambuí. Neste mais recente ciclo de verticalização, houve um salto expressivo de 247,3% no número de novos empreendimentos imobiliários.

Isso é ótimo, porque sinaliza o aquecimento de um setor que gera muitos empregos, recuperando um pouco o poder de compra da classe trabalhadora, gerando novas oportunidades de negócios e aumentando a arrecadação de impostos. Assim como em quase todos os setores econômicos, os empregados da construção civil sofreram os efeitos devastadores da onda de demissões no setor, causada pela paralisação ou adiamento de projetos de implantação de prédios residenciais e comerciais durante a pandemia. Agora, com a retomada das obras, a indústria da construção civil - que emprega cerca de 30 mil trabalhadores com carteira assinada na região - conseguiu recuperar o mesmo índice de contratações de 2019.

Outro fator que explica essa explosão de investimentos imobiliários é a desburocratização. O prefeito Dário Saadi e sua equipe deram uma "cara arrojada" à cidade, tornando-a mais atrativa aos negócios. A modernização do sistema e simplificação das regras de emissão de alvarás e autorizações para edificações transformaram o ambiente de investimentos, atraindo centenas de milhões de reais. Os números não mentem: somente nos primeiros seis meses deste ano, a Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo aprovou 5.120 novos projetos de grande porte, representando um Valor Geral de Venda (VGV) de R$ 3 bilhões. Desse total, são 4.860 unidades residenciais, verticais e horizontais e 260 comerciais.

A solidez desses indicadores é um reflexo inequívoco de que a visão administrativa, assertividade e direcionamento estratégico da atual gestão municipal certificam o caminho escolhido e, mais do que isso, validam a tese de que políticas públicas municipais visionárias podem, sim, impulsionar o desenvolvimento econômico regional, a despeito das adversidades conjunturais da macroeconomia. Ao que tudo indica, Campinas segue a rota da recuperação econômica.

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