Rebaixamento é bom?

Goiás, Coritiba e América Mineiro estão na próxima edição da Série B. Não conseguiram suportar a dificuldade da divisão de elite. No meio de tanta tristeza da torcida, o gestor pensa diferente. Sabe que, mesmo com a mudança de regras de distribuição de cotas, os eleitos para o desembarque no degrau inferior chegam com novo status. Em resumo: são automaticamente favoritos para conseguirem o retorno.

Novo patamar 

A visibilidade, patrocínios e projeção na Série A produzem um cenário que ainda pode ser usufruído em uma divisão inferior. Prova disso é o Ceará, que neste ano trabalhou com um orçamento de R$ 89 milhões. Ganhou a Copa do Nordeste, mas fracassou na Série B. Mas fará uma largada de patamar interessante para a temporada de 2024. Algo que Ponte Preta e Guarani, há vários anos na Série B, não podem usufruir.

FRASE

"Vai ficar esse vácuo "

Renato Portaluppi, técnico do Grêmio, ao lamentar a saída de Luis Suárez

Tempo corrido

Consciente de que terá um tempo curto de montagem de equipe, o novo superintendente de Futebol do Guarani, Juliano Camargo, quer que todo o elenco esteja pronto para fazer os exames médicos a partir do dia 26 de dezembro. “Queremos fazer a nossa pré-temporada com o máximo de jogadores”, disse.

Participativo

O novo manda-chuva do futebol do Guarani avisou que tem um perfil proativo e que gosta de participar de todas as etapas de construção de um time de futebol. “É eu gosto de participar muito e de estar no dia a dia. Até de construção de treino. Eu acho que a gente tem que avaliar não só pelo resultado, mas sim pelo dia a dia, por aquilo que é feito”, avisou Juliano Camargo.

Integração

A missão do novo dirigente é desvendar alguns mistérios ao torcedor bugrino. Régis fica? Bruno Mendes, Matheus Bueno e Derek estarão integrados? E qual será o pelotão de zagueiros após as reclamações da torcida com Alan Santos e Lucão? O tempo dará as respostas.

Atenção

O quadro vivido pela Ponte Preta chama atenção dos especialistas em gestão de futebol. Para Amir Somoggi, por exemplo, é preciso que a Macaca encontre uma solução de modo rápido, antes que tudo fique comprometido. “A situação foi piorando com o passar dos anos. O profissional vai embora porque não aceita ficar sem receber. Não vai fechar o clube (Ponte Preta), mas cai a qualidade de gestão”, alertou o executivo.

Atenção 2

Para Somoggi, a recuperação financeira e administrativa da Ponte Preta passa pela gestão eficiente dos funcionários. “Se você perde os recursos humanos, você perde praticamente a sua administração. O que o clube precisa fazer é buscar beneméritos com capacidade gerencial e que amam o clube”, aconselhou.

Atenção 3

Para ele, existe saída para a crise pontepretana. Basta encontrar o caminho correto. “Não é o fim do mundo. Dá para resolver com pessoas que foram diretores ou vice-presidente de Finanças, de Marketing. É tentar organizar e buscar o mercado investidor. Eu não vejo outro caminho”, encerrou.

Título a caminho

O Palmeiras entra em campo nesta tarde contra o Fluminense consciente de que a vitória lhe transforma em virtual campeão brasileiro. Um campeão, aliás, que foi protagonista de reconstrução. A contusão do atacante Dudu fez o técnico Abel Ferreira adotar um esquema com três zagueiros e apostar em um futebol pragmático e competitivo, cujo ápice foi a virada sobre o Botafogo. Após terminar o primeiro tempo sendo derrotado por 3 a 0, venceu por 4 a 3. Um novo título nacional coloca o técnico português como um dos maiores da história palmeirense.

Jô, o retorno 

Campeão da Copa Libertadores pelo Atlético Mineiro em 2013 e vencedor do Campeonato Brasileiro pelo Corinthians em 2017, o atacante Jô terá um novo desafio em 2024. Aos 36 anos, ele foi anunciado pelo "Existente Futebol e Samba", um time da zona norte de São Paulo. “Estou fechado com a Serra Pelada, com a quebrada”, disse o ex-jogador corinthiano. Ele segue a tendência do goleiro Jailson, que participou das oitavas e quartas de final da Série Ouro A de Campinas com o time da Vila Boa Vista.

Elias Aredes, interino