Vista da cidade de Campinas (Divulgação)
A Assembleia Legislativa de São Paulo começa nesta semana a se mobilizar em torno do projeto da criação de 22 novas regiões administrativas no estado, e que prevê o fim da Agemcamp, a agência da Região Metropolitana de Campinas responsável pela condução dos projetos e de financiamentos a obras nas 20 cidades que a compõem. O objetivo do governo estadual é o de concentrar as agências de diversas regiões economicamente fortes em uma só entidade de gerenciamento, para reduzir poderes regionais.
O FIM DA AGEMCAMP 2
Depois da criação, em fevereiro, das novas regiões metropolitanas e outras administrativas, como a já instituída Região de Piracicaba e de Jundiaí, e a Reião Administrativa de São João da Boa Vista, o governo do Estado de São Paulo investe agora na extinção das agências das regiões de Campinas, Vale do do Paraíba, do Litoral Norte, Sorocaba e Baixada Santista. Elas vão passar por processo de fusão em uma só agência que dará apoio técnico a todas elas.
A FRASE
“Um gesto de grandeza por um só Brasil e um só PSDB”.
João Doria, candidato do PSDB sobre carta de Eduardo Leite
O FIM DA AGEMCAMP 3
Além de aspectos políticos, e de redução de poderes regionais, o governo do Estado de São Paulo preocupa-se, na defesa do projeto de lei complementar que implata novas regiões e reúne as agências em um só organismo, com a gestão dos programas, projetos, investimentos e recursos financeiros.
O FIM DA AGEMCAMP 4
Para assegurar o que o governo estadual chama de interesse comum, a gestão dessas regiões será composta por um Conselho de Desenvolvimento formado por um colégio de representante de cada município, concentrado em agência única.
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Junto a essa agência única, de caráter estadual, não regional, será criado o Fundo de Desenvolvimento Metropolitano e Regional (FDMR), destinado a dar suporte financeiro ao planejamento integrado e as ações dele decorrentes. É o governo assumindo as rédeas das diversas regiões, para não dispersar o comando e a gestão, e conter as vaidades políticas regionais.
CHAPA INDEFINIDA
Ainda levará duas semanas para que a aliança PT/PSB defina a chapa completa para concorrer em outubro ao Palácio dos Bandeirantes. Falta ainda o nome do vice de Fernando Haddad.
CHAPA INDEFINIDA 2
As conversações devem se aprofundar nesta semana, embora corram ente lideranças dos petistas a informação - dada como concreta- de que o vice-governador na chapa de Fernando Haddad já teria sido reservada ao presidente do PSOL, Juliano Medeiros.
CHAPA INDEFINIDA 3
Embora ainda sejam trabalhados outros nomes ligados ao PSB, como o de Lu Alckmin, mulher de Geraldo Alckmin, há quem garanta e ateste que Luiz Inácio Lula da Silva - a principal liderança do PT -, já teria selado a chapa de Haddad.
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Lula teria assegurado a Juliano Medeiros a vice, como retribuição à desistência de Guilherme Boulos de disputar a eleição estadual.
A PAX TUCANA
No histórico de pacificação entre João Doria e Eduardo Leite, com troca de cartas de apreço e de apoio, o dedo de figuras experientes como FHC e outros caciques. Leite não desistiu da candidatura à toa.
A PAX TUCANA 2
Para quem não entendeu a repentina retirada de cena do ex-governador gaúcho e sua carta de conciliação, a prosaica explicação: o ex-governador paulista e lideranças tucanas entenderam que a divisão e a disputa entre ambos levariam à implosão do PSDB.