Sérgio Caponi, engenheiro e presidente da Academia Campineira de Letras e Artes (ACLA) (DIVULGAÇÃO)
Deve ser penitência o que nos impõe a cúria ao desmantelar o Museu de Arte Sacra, o único museu de classe internacional da cidade. Que essa dolorosa perda sirva para abonar os pecados residuais da demolição (demonização?) do teatro. Excluído um inimaginável projeto pessoal ou corporativo de algum impossível pastor cego, o certo é que as carências materiais pesem mais que as intelectuais. Não é campineiro o arcebispo! Como não era campineiro o argentino que nos tirou D. Airton que fez o museu. O triste é que D. João pode ter razão ao se basear na falta de interesse e frequência. Poucos foram lá! Nem mesmo as escolas católicas organizaram visitas guiadas. Que vá a Zurique quem quiser ver um museu protestante de arte católica. Que Deus proteja aquelas inestimáveis obras de arte e não as deixe desaparecer nas sombras do obscurantismo e dos descaminhos: mas vê-las desagregadas, é calamitoso! Sérgio Caponi, engenheiro e presidente da Academia Campineira de Letras e Artes (ACLA)