João Doria está definitivamente fora da corrida eleitoral ao Palácio do Planalto (Divulgação)
João Doria está definitivamente fora da corrida eleitoral ao Palácio do Planalto. O que parecia ser uma articulação com a senadora Simone Tebet, para Doria ocupar a vice em sua chapa presidencial, agora virou fumaça depois que o senador Tasso Jereissati, o principal expoente do PSDB, declarou voto favorável à composição com o MDB, e mais, quer a indicação de Eduardo Leite, ex-governador do RS para a vice da candidata do MDB. Dado interessante é que Jereissati declinou do convite para ser o vice de Tebet.
FECHANDO O CÍRCULO 2
Ainda que se aproxime dos 90% de aceitação interna ao MDB, Simone Tebet não quer esperar para arriscar quaisquer estratégias de convencimento para atrair a íntegra do seu partido em torno da candidatura a presidente da República. Por essa razão, a senadora conta com a adesão e o apoio do PSDB para driblar eventuais lacunas no MDB. Há resistências ao seu nome, e nem mesmo o lançamento de seu nome conseguiu a unanimidade no partido de Baleia Rossi.
FRASE
"Mulher vota em mulher”.
Simone Tebet, senadora do MDB-MS e candidata à Presidência da Répública
FECHANDO O CÍRCULO 3
Cogitado em primeiro momento para ser o vice de Simonte Tebet, o tucano cearense Tasso Jereissati poderá ostentar a candidatura ao Senado na aliança PSDB, MDB e Cidadania, em dobrada com a senadora do MS.
A BALANÇA E O PESO
O PSDB paulista faz as contas e calcula os prejuízos que o partido poderá contabilizar nas eleições de outubro por conta da desistência de João Doria da corrida presidencial.
A BALANÇA E O PESO 2
Os tucanos de São Paulo temem perder o que consideram boa performance da gestão Doria à frente do Palácio dos Bandeirantes, e ver o governo nas mãos de outro partido.
A BALANÇA E O PESO 3
Um dos aspectos considerados é o fato de São Paulo ter registrado em três anos crescimento do PIB cinco vezes maior que o do país. Um legado que os tucanos querem levar para a campanha eleitoral como pedra-de-toque.
A BALANÇA E O PESO 4
No entanto, ainda ocorrerão debates sobre a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes para firmar a candidatura que irá concorrer com os pré-candidatos Fernando Haddad (PT), Márcio França (PSB) e Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), os que despontam nas pesquisas eleitorais.
A BALANÇA E O PESO 5
A grande dúvida no momento é se o PSDB irá manter como candidato aos Bandeirantes o atual governador Rodrigo Garcia, ou se terá João Doria de volta na corrida estadual.
FEDERAÇÃO FORMADA
A deputada federal petista Gleisi Hoffmann irá presidir a Federação Partidária formada por PT, PCdoB e PV, aprovada ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral.
PALANQUE REGIONAL
A maior dificuldade para todos os partidos políticos envolvidos com acordos, alianças e federações partidárias será, a partir de agora, afinar as composições dos palanques regionais.
PALANQUE REGIONAL 2
Há conflitos em quase todos os estados, e o PT e o PSDB são os partidos que mais enfrentam dificuldades de composição com candidaturas e agendas estaduais.
PALANQUE REGIONAL 3
As dificuldades dos tucanos estão em alianças à esquerda e à direita. Muitos tucanos estão com Bolsonaro em vários estados, o que pode prejudicar a campanha nacional.
PALANQUE REGIONAL 4
Em São Paulo, a dupla candidatura de Fernando Haddad e de Márcio França ainda preocupa lideranças. No PT, Luiz Inácio Lula da Silva se compromete a resolver as pendengas estaduais até a data de 10 de junho.