XEQUE-MATE

Combate ao feminicídio

Jary Mércio
09/05/2023 às 09:48.
Atualizado em 09/05/2023 às 09:48
No dia 23 de maio acontece o seminário “Todos Contra o Feminicídio”, com participação de representantes do Ceamo e da Guarda Municipal, além de Thamiris Gomes Smania, doutoranda em Saúde Coletiva na área de Epidemiologia de Mortes Violentas pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Divulgação/ PMC)

No dia 23 de maio acontece o seminário “Todos Contra o Feminicídio”, com participação de representantes do Ceamo e da Guarda Municipal, além de Thamiris Gomes Smania, doutoranda em Saúde Coletiva na área de Epidemiologia de Mortes Violentas pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Divulgação/ PMC)

A Prefeitura de Campinas avisa em seu site que está realizando, desde esta segunda-feira, 8, a Semana Municipal de Combate ao Feminicídio, cuja programação terá “duas atividades de destaque para marcar a ocasião”. Uma delas acontece nesta quarta-feira, quando equipes do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceamo) e da Guarda Municipal estarão no Campinas Shopping, no Jardim do Lago, das 13h às 18h, prestando orientação “e apresentando os serviços ao público”.

Semana longa 

Em que pese a importância e a gravidade do tema, a Semana Municipal de Combate ao Feminicídio promete ser mais longa do que o normal, já que o segundo ponto de destaque da programação — pelo menos de acordo com o informativo da prefeitura — será no dia 23 de maio, uma terça-feira, quando ocorrerá no Salão Vermelho do Palácio dos Jequitibás, o seminário “Todos Contra o Feminicídio”. O evento terá a participação de Thamiris Gomes Smania, doutoranda em Saúde Coletiva na área de Epidemiologia de Mortes Violentas pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

FRASE

"O feminicídio é uma chaga na sociedade"

Vandecleya Moro, secretária municipal de Assistência Social

Conscientizar e informar

Os objetivos da programação da Semana de Combate ao Feminicídio, conta a secretária de Assistência Social Vandecleya Moro, são “conscientizar e informar a população sobre a importância do combate à violência contra a mulher.” Chaga social “O feminicídio é uma chaga na sociedade e o enfrentamento do problema exige tanto ações educativas, para prevenção, quanto repressivas”, diz Vandecleya.

Centro inseguro

Sob o comando do vereador Marcelo Silva (PSD), a Câmara Municipal de Campinas realiza audiência pública às 9h30 desta quarta-feira para discutir mais segurança para os moradores e comerciantes da região central de Campinas e Vila Industrial.

Confirmaram presença

Além de representantes de secretarias municipais, confirmaram presença ao evento do Legislativo a comandante da Guarda Municipal, Maria de Lourdes Soares; o promotor do Ministério Público Daniel Zulian; os capitães Roberto Fraizitzer e Paulo Bueno Junta Jr, ambos do 35˚ Batalhão de Polícia Militar do Interior; o presidente do Conselho de Segurança de Campinas, Arthur Vasconcelos; e três representantes da 3ª Subseção da Ordem dos Advogados de Campinas.

Nas redes

A vereadora Debora Palermo (Podemos) está ampliando a sua presença nas redes sociais: entrou também para o Twitter, a rede de maior engajamento político em todo o mundo. Debora afirma que o objetivo é ocupar os espaços virtuais e usar a internet como principal ferramenta de comunicação para ouvir as demandas e promover uma participação mais ativa e democrática entre o Legislativo e a população.

Morto

O subprocurador-geral Lucas Furtado, que atua em nome do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, pediu nesta segunda-feira a suspensão da pensão de R$ 22,8 mil paga pelo Exército ao major da reserva Ailton Gonçalves Moraes, preso na Operação Venire, que investiga um esquema de adulteração de dados nos sistemas do Ministério da Saúde para fraudar certificados de vacinação contra a covid-19. A pensão é recebida desde outubro de 2008 pela mulher de Barros, que pediu para ser registrado como “morto” nos sistemas do governo. Essa é uma prerrogativa dos militares: eles podem ser dados como “mortos fictos” para que beneficiários legais recebam a pensão correspondente ao posto. Barros foi expulso do Exército. 

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